Turismo

Coluna Turismo Paulista por Jarbas Favoretto

Ícone para cidade

Emblema turístico da Prefeitura de Brotas

Muita lição de casa é o que tem de fazer as cidades com pretensões de angariar o dinheiro que normalmente é gasto por turistas.
Embora seja muito fácil cruzar os braços e esperar o dinheiro cair do céu, o fato é que assim ele nunca aparece.
Entre as coisas que devem ser feitas, uma das primeiras é a cidade identificar-se para ser identificada por outras pessoas.
É muito importante a cidade descobrir qual o seu ícone ou o seu emblema turístico, algo que chame a atenção das pessoas, ao mesmo tempo em que procure transmitir o seu fiel autorretrato.
Isso é tarefa dos Conselhos Municipais de Turismo, não dispensando uma grande consulta entre a população, até porque, com isso, estará ajudando na tão necessária conscientização da população.

A importância do turismo

Santana de Parnaíba, mais de 2 bilhões arrecadados em 2019

Tempos atrás, quando alguém ouvia falar em Turismo, ele já se via com mala na mão embarcando em algum passeio.
Embora, atualmente, até se incentive tal prática, a verdade é que o Turismo passou a ser assunto para uma cidade ganhar dinheiro.
Sejam aqueles que lidam diretamente com os visitantes, sejam aqueles que recebem benefício de forma indireta.
A própria prefeitura se beneficia com maior arrecadação, sem citarmos sobre a geração de empregos e outras vantagens.
O Turismo, com certeza, é também uma ‘indústria sem chaminé’.

O mapa do turismo

Cada mapa, uma história

Para figurar no ‘mapa’ do Turismo não é preciso a cidade ter um Corcovado, um Pão de Açúcar ou uma praia convidativa.
Hoje temos 56 segmentos no Turismo. Assim, é viável que uma cidade qualquer possa explorar um ou vários desses segmentos!
O que tem faltado na visão de governos, ou na visão de assessores municipais despreparados, é perceber a necessidade de contratar bacharéis ou técnicos em Turismo, pessoas que já estudaram todo ou parte do tema, para que estes venham compor suas equipes.

Publicidade

Vícios existentes

Muitos administradores ainda encostam o nariz numa árvore para vê-la de perto, em vez de se afastarem para poder ver toda a floresta.
Contudo, já vemos algumas cidades despertando para o assunto, e parando de convocar o ‘fogueteiro da campanha’, o encarregado de esportes ou outro jejuno qualquer para cuidar do Turismo da cidade.
Mesmo que uma cidade se considere pequena e nem possa pensar em ter uma Secretaria de Turismo, ela pode, perfeitamente, ter um funcionário independente se apoiando num correto Comtur, nos moldes recomendado pelo Conselho Estadual de Turismo e pela AMITur.

Há muito para fazermos

Basta uma mesa e um funcionário especializado

O Turismo não faz ‘chover’ da noite para o dia.
Mas, aquele que começar antes, terá lucros antes.
O importante é começar corretamente.
Muitas cidades já estão colhendo tais frutos.
Descobriram que no Turismo existem verbas especiais (estaduais e federais) e que benefícios paralelos são comprovados.
Descobriram que tudo o que fazem para o turista estão, automaticamente, fazendo para o bem da sua própria população.

Aos gestores novos

Dispensa palavras

Prefeitos novos ou nova gestão com prefeito que se reelegeu, isso não importa. Importa tratar o turismo local como fonte de renda.
Consultem as entidades especializadas. Neste caso a Amitur e/ou a Amitesp. As estâncias têm a Aprecesp. Mas as cidades que não são estâncias precisam de orientação adequada.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo