Ícone para cidade
Muita lição de casa é o que tem de fazer as cidades com pretensões de angariar o dinheiro que normalmente é gasto por turistas.
Embora seja muito fácil cruzar os braços e esperar o dinheiro cair do céu, o fato é que assim ele nunca aparece.
Entre as coisas que devem ser feitas, uma das primeiras é a cidade identificar-se para ser identificada por outras pessoas.
É muito importante a cidade descobrir qual o seu ícone ou o seu emblema turístico, algo que chame a atenção das pessoas, ao mesmo tempo em que procure transmitir o seu fiel autorretrato.
Isso é tarefa dos Conselhos Municipais de Turismo, não dispensando uma grande consulta entre a população, até porque, com isso, estará ajudando na tão necessária conscientização da população.
A importância do turismo
Tempos atrás, quando alguém ouvia falar em Turismo, ele já se via com mala na mão embarcando em algum passeio.
Embora, atualmente, até se incentive tal prática, a verdade é que o Turismo passou a ser assunto para uma cidade ganhar dinheiro.
Sejam aqueles que lidam diretamente com os visitantes, sejam aqueles que recebem benefício de forma indireta.
A própria prefeitura se beneficia com maior arrecadação, sem citarmos sobre a geração de empregos e outras vantagens.
O Turismo, com certeza, é também uma ‘indústria sem chaminé’.
O mapa do turismo
Para figurar no ‘mapa’ do Turismo não é preciso a cidade ter um Corcovado, um Pão de Açúcar ou uma praia convidativa.
Hoje temos 56 segmentos no Turismo. Assim, é viável que uma cidade qualquer possa explorar um ou vários desses segmentos!
O que tem faltado na visão de governos, ou na visão de assessores municipais despreparados, é perceber a necessidade de contratar bacharéis ou técnicos em Turismo, pessoas que já estudaram todo ou parte do tema, para que estes venham compor suas equipes.
Vícios existentes
Muitos administradores ainda encostam o nariz numa árvore para vê-la de perto, em vez de se afastarem para poder ver toda a floresta.
Contudo, já vemos algumas cidades despertando para o assunto, e parando de convocar o ‘fogueteiro da campanha’, o encarregado de esportes ou outro jejuno qualquer para cuidar do Turismo da cidade.
Mesmo que uma cidade se considere pequena e nem possa pensar em ter uma Secretaria de Turismo, ela pode, perfeitamente, ter um funcionário independente se apoiando num correto Comtur, nos moldes recomendado pelo Conselho Estadual de Turismo e pela AMITur.
Há muito para fazermos
O Turismo não faz ‘chover’ da noite para o dia.
Mas, aquele que começar antes, terá lucros antes.
O importante é começar corretamente.
Muitas cidades já estão colhendo tais frutos.
Descobriram que no Turismo existem verbas especiais (estaduais e federais) e que benefícios paralelos são comprovados.
Descobriram que tudo o que fazem para o turista estão, automaticamente, fazendo para o bem da sua própria população.
Aos gestores novos
Prefeitos novos ou nova gestão com prefeito que se reelegeu, isso não importa. Importa tratar o turismo local como fonte de renda.
Consultem as entidades especializadas. Neste caso a Amitur e/ou a Amitesp. As estâncias têm a Aprecesp. Mas as cidades que não são estâncias precisam de orientação adequada.