Capivari

Chuvas provocam estragos pela cidade

13/01/2017

Chuvas provocam estragos pela cidade

75% das comportas da Represa Leopoldina foram abertas para baixar nível do rio Capivari
Diversas árvores e galhos cairam na Praça Central de Capivari (Foto: Divulgação/Prefeitura de Capivari)
Diversas árvores e galhos cairam na Praça Central de Capivari (Foto: Divulgação/Prefeitura de Capivari)

CAPIVARI | O Plano de Ação Imediata (PAI) está em vigor no município desde dezembro do ano passado e segue até março, período marcado por chuvas que podem ocasionar diversos problemas no município. O plano conta com o apoio das secretarias e diretorias da Prefeitura de Capivari, sendo cada uma responsável por determinada situação.
No dia 31 de dezembro, as equipes entraram em ação após uma forte chuva que caiu. A energia foi prejudicada em alguns bairros, mas foram restabelecidas até o final da tarde. A Arena Capivari foi afetada e na segunda-feira, 2, os refletores estavam em funcionamento normal, além disso foi realizada a limpeza no local, que está sediando a 48ª Copa São Paulo de Futebol Júnior. A escola Cherubim Sampaio também foi afetada, árvores caíram na Praça Central e nos bairros Pão de Açúcar e Engenho Velho. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros realizaram a desobstrução destas vias.
Na terça-feira, 3, a chuva voltou a causar estragos. Em 20 minutos, choveu 24,20 mm. A Biblioteca Municipal foi destelhada e uma parte do acervo atingida. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estiveram no local para tomar as medidas necessárias e interditaram em caráter preventivo. O espaço foi reaberto na terça-feira, 10.
Um portão de acesso à imprensa na Arena Capivari entortou com o vento e algumas placas de publicidade voaram. Os estragos foram amenizados e os primeiros jogos da Copa São Paulo não foram comprometidos. A Escola Cherubim Sampaio que passava por reparos foi novamente atingida.
Na segunda-feira, 9, outra forte chuva, acompanhada de descargas elétricas e rajadas de vento que chegaram a 32 km/h, atingiu a região e fez a Defesa Civil solicitar a abertura das comportas da Represa da Leopoldina. Segundo a Defesa Civil, o índice pluviométrico registrou 99mm de chuva, dos 190mm esperados para todo o mês de janeiro.
A Avenida Dr. Antonio Pires de Almeida foi uma das mais afetadas por conta de alguns pontos de alagamento do córrego Pinheirinho. Durante a chuva, a Defesa Civil e a Coordenadoria de Sistema Viário disponibilizaram rotas alternativas e prestaram atendimento às ocorrências registradas.
De acordo com Júlio Capóssoli, diretor da pasta, foi registrado no total, 110 mm nos pluviômetros da Cemaden, no Jardim das Bandeiras, em Campinas, e no Jardim Paviotti, em Monte Mor. Essas águas afetam diretamente a elevação do rio em Capivari, e devem chegar até a cidade.
As comportas foram parcialmente abertas (75%) na manhã de terça-feira, 10, baixando o nível do rio Capivari, de 90 para 45 centímetros, aliviando o nível para a chegada das águas que devem vir de Campinas e Monte Mor. Segundo Capóssoli, caso não volte à chover na região, as comportas serão fechadas e o nível do rio Capivari deve chegar a 1,20. O nível normal é de 80 centímetros.
Novas tempestades, típicas de verão, são esperadas para os próximos dias e já estão sendo monitoradas.
Em todos os casos, as equipes da Prefeitura que compõem o PAI entraram em ação instantaneamente para solucionar ou amenizar os problemas. Em caso de emergência a população pode acionar o Defesa Civil pelos telefones 199 e 3492-3186 ou então a Guarda Civil pelos contatos 153 e 3491-1311.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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