Rubinho de Souza

Casa de avó

Acabei de sair de um cliente e vi uma casa antiga, e abandonada à venda, ela está em ruínas!

O valor maior é o do terreno, passo por outra, mais bem conservada, mas também abandonada, onde morava um amigo de infância de meu nono, e como sou de andar devagar e pensar rápido, comecei olhar em volta!

Nessa mesma rua várias casas estão vazias, ou já foram demolidas dando lugar para casas mais modernas, ou simplesmente para “limpar” o terreno.

Vendo uma dessas que hoje é uma casa nova, e morava o irmão de outro nono meu veio o pensamento de que achamos que as coisas nunca mudarão, estarão para sempre lá, como sempre estiveram!

Achamos que casa de avó é assim, e graças a Deus quando a gente é criança não se dá conta de que nada é eterno.

Casa de avó
Casa de avó

Nem mesmo as pessoas que vivem nessas casas e um dia farão parte de nossas doces lembranças, a sensação de que um dia os perderemos parece tão remota, beirando o impossível de acontecer, pois como as casas delas, sempre estiveram lá, para nos receber de forma acolhedora, como só os avôs sabem fazer.

Mas aquela construção sólida de tempos atrás, onde nossa curiosidade infantil explorou cada cantinho com os olhos, como no caso de cristaleiras cheias de coisas bonitas, ou um quartinho no fundo cheio de ferramentas, ou um quintal cheio de plantas que mais parecia uma floresta, naquele tempo de magia e hoje pode não existir mais, mas como nossos avós, permanecerão em nossas lembranças para sempre!

Jr. Quibao

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