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Casa construída irregularmente em terreno da Prefeitura é demolida no bairro Sete Fogões

28/10/2016

Casa construída irregularmente em terreno da Prefeitura é demolida no bairro Sete Fogões

Moradora construiu em propriedade da Prefeitura e não cumpriu acordo de domolição voluntária, afirma governo municipal
Casa foi construída ao lado do Centro Comunitário, no bairro Sete Fogões (Foto: Wanderley Alves)
Casa foi construída ao lado do Centro Comunitário, no bairro Sete Fogões (Foto: Wanderley Alves)

RAFARD | Máquinas da Prefeitura de Rafard demoliram uma casa na manhã de segunda-feira, 24, no bairro Sete Fogões, em Rafard, construída irregularmente em um terreno do município, ao lado do Centro Comunitário e do Campo de Futebol.
Os cômodos foram construídos pela moradora Suelen Ribeiro da Silva, que afirmou ter conhecimento de que o terreno era da Prefeitura, porém, segundo ela, esta era a única alternativa que teria encontrado para construir uma casa, onde estava morando com os cinco filhos.
A moradora reside no bairro há nove anos e alegou ter erguido a casa com conhecimento do prefeito César Moreira. “Ele [prefeito] sabia que eu ia construir ali. Gastei mais de R$ 3,8 mil para construir o cômodo e estava pedindo doações de telha para acabar de cobrir o telhado”, disse Suelen.
Segundo a Prefeitura, no dia 23 de setembro, a moradora foi informada que estava construindo a casa no terreno do município. “Após tomar ciência do caso, os funcionários municipais foram até o bairro e fizeram uma notificação extrajudicial à moradora, exigindo que a obra fosse paralisada”, garante o prefeito. Ele disse ainda, que a moradora recusou a assinar o documento, e nas semanas seguintes continuou a construção da casa.

Funcionários da Prefeitura e Guarda Municipal acompanharam demolição (Foto: Wanderley Alves)
Funcionários da Prefeitura e Guarda Municipal acompanharam demolição (Foto: Wanderley Alves)

Na sexta-feira, 21, funcionários do Executivo retornaram ao bairro já com as máquinas para demolição, mas cederam ao pedido da moradora, que pediu um prazo para que ela mesma demolisse os cômodos. “Ela assinou um acordo na presença de duas testemunhas, de que ela mesma faria a derrubada da construção para aproveitar o que pudesse do material utilizado, como o acordo não foi cumprido no prazo combinado, funcionários demoliram a casa na segunda-feira, 24”, explicou a Prefeitura em nota.
De acordo com o governo municipal, agentes do Serviço Social estiveram no local para certificar sobre as condições de acolhida da família. “No dia da demolição, a moradora teria optado por guardar os móveis na casa do pai, e no dia seguinte – terça-feira, 25 -, já teria conseguido alugar outra casa para morar com os filhos”, finaliza a nota.

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Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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