O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) renovou as parcerias com viveiros municipais na produção de mudas para o Programa de Proteção aos Mananciais, durante a 70ª reunião ordinária da entidade, realizada no último dia 8, em Indaiatuba. Capivari é um dos municípios que assinou o “Acordo de Cooperação” com o Consórcio PCJ, que tem duração de dois anos.
Atualmente, 15 viveiros municipais são parceiros nas ações de reflorestamento ciliar promovidas pela entidade e estão distribuídos pelas cidades de Rio Claro, Iracemápolis, Piracicaba, Capivari, Cosmópolis, Monte Mor, Sumaré, Limeira, Jaguariúna, Paulínia, Vinhedo, Bragança Paulista, Analândia e Hortolândia, todas situadas no Estado de São Paulo e Camanducaia, apenas, em Minas Gerais.
O diretor de Meio Ambiente, Mário César Franco Júnior, destaca que o apoio do PCJ, com as doações de mudas e insumos, é imprescindível para que o município alcance nível de referência na região. “Hoje, além do Viveiro atender toda a região, estamos em busca de aumentar a produção, para que possamos recuperar, cada vez mais, as áreas de preservação permanente do município”, afirma.
Pelo Acordo de Cooperação que o Consórcio PCJ possui com os viveiros, a entidade oferece apoio no fornecimento de insumos (saquinhos, sementes, ferramentas, dentre outros) voltados à produção, além do intercâmbio de informações e, em contrapartida, recebe as mudas nativas que serão utilizadas em projetos de reflorestamento em áreas de matas ciliares nas Bacias PCJ.
Consórcio
O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, composta por municípios e empresas, que tem como objetivo a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência. A base do trabalho da entidade está na conscientização de todos os setores da sociedade sobre a problemática dos recursos hídricos da região, no planejamento e no fomento às ações de recuperação dos mananciais.
Fundado em 13 de outubro de 1989, o Consórcio atua com independência técnica e financeira. A entidade arrecada e aplica recursos em programas ambientais. O poder de decisão cabe ao Conselho de Consorciados.