Então, um dia você sonha em ser prefeito da sua cidade. Milita por anos na política, tenta a primeira vez e perde. Levanta a cabeça, batalha por mais alguns anos e com apoio de diversas lideranças consegue chegar ao poder. Até aí, tudo bem. Parabéns! Agora, é hora de governar.
Já no poder, começa a tomar algumas decisões, a ‘equipe’ que lhe ajudou a chegar ao poder, já não é mais tão necessária. O poder sobe a cabeça, você começa a não ouvir mais as pessoas que estão a sua volta e se alimenta de comentários negativos.
De repente, começa a discutir com ‘aliados’ e até mesmo com eleitores. Se sente o ‘bam bam bam’, se fecha para conselhos e não confia em mais ninguém, as críticas lhe consomem e a governabilidade vai se complicando.
Resultado, você perde o poder, os aliados se voltam contra você e o seu futuro fica à mercê da Justiça e de outros políticos.
Amargurado, os dias começam a se tornar um verdadeiro martírio, as redes sociais se tornam ‘o muro das lamentações’ e a culpa de tudo isso é de todo mundo, menos dele mesmo.
O fiel escudeiro – o vice – que até então era o melhor amigo, agora é chamado de traidor. E você continua a se lamentar e enxergar tudo pelo lado negativo, nada está bom e seguem as lamentações.
Cabe ao ‘sonhador’, aceitar que nesta vida, nada se faz sozinho. É preciso saber trabalhar em equipe, dar crédito às pessoas e saber ouvir, respeitar, confiar e ser transparente.
Mas essa história não tem nada a ver com nossa realidade, é apenas uma reflexão. Agora, qualquer semelhança é mera coincidência.