Wesley D’Amico, nascido em São Bernardo do Campo (SP), no ano de 1978, sempre foi autodidata quando o assunto se referiu à Arte. Começou a se dedicar realmente ao trabalho artístico em 2005, quando tinha 27 anos, mostrando ser um visionário dentro das perspectivas criadas em torno de um técnica que exige extrema coordenação e concentração. O artista, que tem como maior identificação em seus trabalhos a madeira, visando sempre as formas da geometria Inca, Maia e Asteca, acabou se mudando para a cidade de Mombuca porque sua família, por parte materna, possui parentes na cidade, e lá também resolveu firmar sua residência. No entanto, apesar do domínio na técnica da geometria em madeira, não é isso o que chama mais atenção na Arte de Wesley. Potencializando e explorando seu dom em diversificados materiais, teve a ideia de criar pinturas em miniatura. A primeira peça em alumínio que Wesley fez tinha o tamanho de um dedo. Depois, vendo que era possível e tendo o equipamento para explorar ainda mais o aperfeiçoamento das pequenas peças, resolveu fazer um objeto ainda menor. Baseando-se nas experiências anteriores e seguro de si próprio, o artista confeccionou a peça -bandeira do Brasil- de apenas 0,7 mm.
Segundo Wesley, a parte mais difícil foi o momento de gotejar a tinta guache com uma agulha na moldura de alumínio. “Sempre procuro novos desafios, a pequena bandeira foi uma delas, é menor do que um cristal de açúcar. Já fiz várias nesse mesmo modelo, e a maior tem 10mm, cabe na ponta do dedo. Utilizo-me das ferramentas e da minha força de vontade para fazê-las”, contou o artista plástico. Com grande aspiração na vida e inspiração no novo, o artista enfatizou seus esforços para poder conciliar os dois trabalhos. “Tive que aprender a vender o que as pessoas pedem, e tudo o que se fala sobre a minha arte, altera o meu futuro. Não tenho referências, e infelizmente a sociedade não se interessa por esse trabalho”. Como na grande maioria dos exemplos artísticos, Wesley também tem outro emprego para poder se manter, e em contrapartida, utiliza-se do tempo que sobra para exercer o ofício que tanto ama, a até mesmo para não deixar esse seu lado tão nobre morrer. Além de exercer os próprios objetivos, Wesley é envolvido com trabalhos sociais em Mombuca, e aconselha os jovens e até mais velhos que estão interessados em começar a experimentar o gosto do mundo abstrativo: “Nunca faça o segundo trabalho sem ter vendido o primeiro, porque é o primeiro que vai decidir seu futuro”, concluiu. Para saber mais a respeito do trabalho desse artista plástico, basta acessar o blog (wesleydamico.blogspot.com) ou contatá-lo por sua página no Facebook (www.facebook.com/wesley.damico).