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ARTIGO – Contatos interesseiros

Denizart Fonseca

Felizmente ainda existem as benditas exceções, isto é, não se pode generalizar o que se passa no atribulado mundo em que vivemos, quando quase tudo é o oposto do que foi, num passado não muito distante.
Naquele saudoso tempo havia a boa formação, adquirida “no berço” onde as boas maneiras e respeito a tudo e a todos proporcionava às crianças, condições para seguindo-as gozarem uma infância, juventude, mocidade, a idade adulta, atingindo a maturidade e avançada em paz com Deus, a sociedade e com a própria consciência.
Dentre as grandes transformações chamadas de progresso, existem as que; contrariando a lógica, ao invés de progredir, regridem, especialmente no setor da moral.
Citamos apenas essa, pois as demais são consequências. Uma pessoa sem moral não tem religião, não respeita seus semelhantes, normas de boa conduta, não cumprem a palavra empenhada, Leis e Regulamentos que regem o destino da cidade, Estado e País em que vivem. É chocante o que vemos diariamente nos variados meios de comunicação onde, pela impunidade, os ladrões, assassinos, assaltantes e estupradores continuam a solta e no caso excepcional de serem presos, por “bom comportamento” durante algum tempo são libertados para continuarem na sua “especialidade”…
A propina, hoje tão comum, principalmente nos meios políticos, onde por uma chancela liberando concorrência de obra oficial, o corruptor deposita na conta bancária do corrompido milhares de reais, o que uma vez descoberto, fica por isso mesmo.
Os mau caráter de “colarinho branco” infestam a alta sociedade, sempre na base do toma lá e dá cá, nada fazendo sem segundas intenções, como se vê nos meios políticos onde os chefões são bajulados no interesse de atenderem aos pedidos dos seus colegas menos graduados e naturalmente os atendem em troca dos votos para serem reeleitos. E assim caminha a humanidade contrariando as Leis Divinas em direção a um final que certamente não será muito agradável para todos os seres viventes. Quem sobreviver verá.
A fase de solidariedade, reconhecimento e gratidão tão propalada, está cada vez mais escassa e os indivíduos se esquecem daquele que tanto fez, quando na atividade, agora e substituído por um outro que nada fez, mas que por interesse político, podendo ser usado no futuro é bajulado e adulado, chegando mesmo a receber título ao qual nunca fez jus.
Pelas bandalheiras observadas de algum tempo para os dias atuais, nos vem à mente algumas frases do emérito, ilustre político e jurisconsulto brasileiro, Rui Barbosa de Oliveira, que por sua inteligência e excepcional atuação na Conferência pela Paz, realizada na capital holandesa ficou conhecido como “A Águia de Haia”, poliglota que era ao assumir a tribuna indagou:-“ Em qual língua os Srs. desejam me ouvir?” e posteriormente no Brasil, referindo-se as injustiças de então “De tanto ver crescer o poder nas mãos dos maus e incompetentes etc., etc., o homem sente vergonha de ser honesto”, assim como: -“Há tantos burros mandando em homens de inteligência que, às vezes fico pensando que a burrice é uma ciência”.
Pergunta-se: – Até quando por falta de fiscalização, o Código de Trânsito continuará aqui, sendo desobedecido? (continua)

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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