Com a aproximação das eleições, já começam a surgir indícios de campanha, causando altos investimentos de materiais e promessas de verdadeiros milagres em benefício dos eleitores.
Como em todas as batalhas qualquer arma é válida, podendo ser usada para se alcançar a vitória, assim, são válidas as promessas que feitas com grande veemência, astúcia alguns políticos, mestres na arte e prática de enganar, conseguem ludibriar as pessoas, principalmente as inexperientes, humildes e carentes, que de boa fé acreditam nessas promessas embora jamais sejam cumpridas.
Nesse período de campanha eleitoreira, o povo é assediado pelos candidatos, não apenas nos palanques, através de vibrantes discursos cheios de promessas a bem da cidade, após o que, previamente anunciado para atrair a assistência e aumentar os aplausos, é oferecido um lanche nas ruas ou até nas residências.
Há candidatos bons e maus na oratória, inclusive – como já vimos e ouvimos tempos atrás, que começam e não sabem terminar o discurso, perdidos em auto elogios, o que para nós é atitude ridícula.
Se o candidato possui, comprovadas boas qualidades através de serviços prestados à comunidade, exemplar procedimento, caráter digno e conduta irrepreensível fazendo-se merecedor dos elogios, prestígio e sob a aprovação popular, certamente receberá muitos votos, podendo ser até eleito.
O que, a nosso ver, não é decente, correto, discordando totalmente com a ética, é através da palavra escrita ou falada propalando as qualidades que nem sempre existem.
Por não sermos políticos, não estarmos filiados a nenhum partido, nos acostumamos a votar, sempre nas pessoas que julgamos merecedoras da nossa confiança e, assim mesmo, nem sempre acertamos e enganados, ficamos decepcionados, tristes e arrependidos como aconteceu na última vez…
Sendo uma grande responsabilidade o ato de votar é recomendável para não sermos ludibriados em nossa boa fé, fazermos um levantamento da vida pregressa dos candidatos, constatando se de fato os elementos tem capacidade, o grau de escolaridade, conduta, educação moral e cívica etc. para assumirem o cargo caso eleitos.