Aquela moça
Um certo dia, conheci uma moça,
De olhar sereno, alma tão doce.
Na vida simples que eu levava, só trabalhava,
Chegava em casa, dormia, no outro dia voltava.
Nos fins de semana, se não era escalado,
Ficava em casa, o violão ao meu lado.
Ele, meu fiel companheiro de tantas jornadas,
Cantava comigo e espantava minhas mágoas.
Foi num desses dias que a moça chegou,
E, para minha surpresa, comigo cantou.
A melodia uniu dois corações sem demora,
E aquele instante, jamais sai da memória.
Desde então, encontros e passeios nos aproximaram,
Os dias passaram, até que as alianças chegaram.
Aquela moça!
Seria o destino?
Ou um plano divino?
Eu acredito que sim!
Nunca mais nos separamos,
Cada dia juntos, novos sonhos planejamos.
Combinamos em tudo, nos ajudamos em qualquer momento,
Seja no trabalho, na alegria ou no sofrimento.
Aquela moça!
E aquele violão, que tanto me inspirou,
Com ele e com ela, muitas canções eu já compus,
Ela sempre juntinho, me conduz
Até hoje!
Aquela moça!