Nas eleições de 2012, o jovem comerciante de 28 anos, Bruno Barnabé (PPS), foi eleito com expressivos 2.758 votos, conquistando o título de vereador mais votado da história de Capivari. Ele preside a primeira sessão da nova legislatura 2013-2016 da Câmara Municipal, até a escolha do novo presidente.
Em 2008, Bruno disputou as eleições, mas não conseguiu se eleger, ficando como suplente de vereador. Agora, eleito vereador na coligação “Juntos por Capivari”, da base aliada do novo prefeito Rodrigo Proença, Bruno Barnabé concedeu entrevista exclusiva ao Jornal O Semanário. Confira:
Jornal O Semanário Regional – Dentre suas qualidades, qual delas contribuiu para que você fosse o vereador mais votado da cidade?
Bruno Barnabé – Acredito que a relação de proximidade que tenho junto com a população me ajuda muito na política, pois sou comerciante e estou todos os dias muito perto da população. Outro motivo muito forte, acredito, foi o trabalho que vim realizando mesmo sem ser vereador, e conquistando alguns recursos para o município.
Semanário – Quais serão as prioridades do seu mandato?
Bruno – A maior atribuição do vereador é fiscalizar o poder executivo e legislar. Também podemos ajudar muito com emendas parlamentares, pois acredito que atualmente em Capivari a maior dificuldade seja a saúde, porém é um setor que todos os cidadãos utilizam e dependem. Hoje a Saúde é a maior prioridade, seguida das outras que são: segurança, educação, saneamento básico, lazer, esporte, etc.
Semanário – O que a cidade pode esperar dos seus projetos e de que maneira eles serão desenvolvidos?
Bruno – Meus projetos serão desenvolvidos conforme o orçamento do município, pois todos nós sabemos que não existem projetos sem orçamento. Serão realizados primeiramente os projetos que são primordiais ao município.
Semanário – Analisando o número de votos que obteve nas urnas, você se considera uma pessoa apta a tomar decisões importantes e mudar significativamente o rumo da cidade?
Bruno – Com certeza, pois para tomarmos decisões temos que analisar muito e principalmente consultar a população antes de qualquer projeto, fazendo audiências públicas junto com a população e vendo qual realmente é também o interesse da sociedade para que depois se tome a decisão correta, ou seja, dando valor às pessoas na qual me escolheram.
Semanário – Quanto aos bairros periféricos, eles terão uma maior atenção nas áreas de saneamento básico, segurança, saúde e atividades culturais?
Bruno – Acredito que todos os bairros da cidade tem que ter a mesma atenção, pois todos eles têm seus problemas, mas uma coisa é fato, sempre tem aquele bairro que tem um pouco mais de problemas e vamos trabalhar forte para que sejam sanados.
Semanário – Está preparado e disposto a aceitar as críticas de forma construtiva e votar a favor de projetos que possam alavancar o desenvolvimento da cidade?
Bruno – Temos as críticas construtivas que são aquelas que recebemos e transformamos em trabalhos voltados para a sociedade, e as críticas políticas que são aquelas que mesmo que nós queremos nunca vamos solucionar, pois existe um cunho político, mas sou muito flexível e sei me relacionar bem com as pessoas, e tenho certeza que vou me sair muito bem.
Semanário – Como você vê a renovação das cadeiras no Legislativo?
Bruno – Muito boa, embora o que se renovou foi só as cadeiras que estavam vagas, pois todos em Capivari se reelegeram, portanto com o passar dos anos vejo que as pessoas estão acompanhando muito mais a política e votando consciente, o que eu acho muito bom, pois quem trabalha a população pode ver.
Semanário – Está em destaque na mídia o julgamento do Mensalão, na sua visão política o que deveria ser feito para inibir a corrupção no Brasil? Onde você acha que tem início a corrupção?
Bruno – Acredito ser uma mancha para a política esse fato horrível que está se passando no cenário político, os corruptos devem ser punidos e estreitar cada vez mais nossa legislação para quem não tem boas intenções. Porém sabemos que em outros ramos temos muita corrupção, pois ela se estende em vários campos, o que deixa a população desacreditada, mas não podemos abaixar a guarda. A Lei da Ficha Limpa foi só um começo de muitas outras ações que eu acho que devem ser tomadas.
Semanário – Os eleitores que vendem o seu voto em troca de favores pessoais tem a sua parcela de culpa?
Bruno – Sim. Acredito que começa por esse fato, pois o seu voto já não tem mais valor para a democracia, foi trocado.
Semanário – Deixe suas considerações finais.
Bruno – Quero imensamente agradecer a todos que me deram o seu voto de confiança e também a todos que me apoiaram, e dizer que a cada dia vou trabalhar para que nós, capivarianos, possamos ter uma melhor qualidade de vida, onde seja diminuída a desigualdade social, e também peço à Deus que ilumine a cabeça de todos nossos companheiros vereadores, prefeito e vice, para que todos num só pensamento consigamos realizar uma legislatura que seja marcante de boas realizações para nossa cidade. Abraços e que Deus os abençoe.
