Antônio Giuseppe Agú – Empreendedor nas terras paulistas e fundador de Osasco-SP. Nasceu na cidade italiana de Osasco, no dia 25 de outubro de 1845. Filho de Antônio Giuseppe de Pietro Agú e de Domênica Vianco Agú. Casou-se com Teresa Maria Benvenutta Chiaretta, em 1870.
No ano de 1872 nasce a sua filha Primitiva Domênica Michele Agú e marca historicamente a sua vinda para o Brasil.
Inicia-se o seu trabalho na construção da Estrada de Ferro Sorocabana, em Capivari-SP, então denominada São João de Capivari e na construção do Engenho Central, na então Vila Rafard, onde construiu a sua casa e passou a residir nos primeiros 14 anos de sua chegada ao nosso país.
Segundo a historiadora Alice Canabrava, os apelos de mudanças não eram poucos, e maiores eram os atrativos para sair de São João do Capivari e ir para São Paulo, e esta resolução pode ter sido tomada por muitas razões, mas, entre elas, certamente estava o ideal de realizar o sonho de construir um bairro.
E assim Antonio Agú, vendeu sua casa em Villa Raffard, saiu de nossa região e comprou um sítio próximo à cidade de São Paulo, ao qual deu o nome de Osasco, hoje município de Osasco, mesmo nome da cidade onde ele nasceu na Itália.
Até a sua morte em 25 de janeiro de 1909, Antônio Agú procurou fazer da Vila Osasco um local progressista e habitável, foi um empreendedor e negociante de visão, sendo mais do que justas as homenagens que lhe são prestadas, sendo reconhecido como seu fundador.
Foi um dos pioneiros na instalação de olarias em nosso país e reconhecido pelo seu trabalho em prol do meio ambiente, da preservação das matas e desenvolvimento agrário, com o seu famoso empreendimento “Ilha de São João”, no Km 16 da Estrada de Ferro Sorocabana, sendo esta a primeira propriedade brasileira passada para as mãos de um italiano.
O seu falecimento ocorreu por uma sarcoma cerebral, com 64 anos de idade e está sepultado no túmulo da família no cemitério da Consolação em São Paulo na rua 16, lado direito, sepultura 15.
Uma grande personalidade que viveu seus 14 anos em terras capivarianas, contribuindo, enormemente, para o seu desenvolvimento.
Em Osasco, SP, calçadão, rua e galeria levam o seu nome, como homenagem póstuma.
