Angústia
As 70 famílias que ainda aguardam a finalização de suas casas no conjunto habitacional Lurdes Abel, vivem momentos de angústia em Rafard.
Isso porque, passados quase dois meses da entrega das 76 primeiras unidades, até o momento, não foi assinado contrato com a nova empreiteira. A licitação já foi realizada pela CDHU e sabe-se o ganhador, no entanto, impasses burocráticos, como recursos, vão atrasando o processo de contratação e o início das obras.
Algumas famílias já perderam até a esperança de que essas casas sejam entregues ainda esse ano, conforme prometido pela própria Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo.
O mais triste, é saber que os sonhos dessas pessoas continuam a ser adiados. Muitas já compraram portão, móveis e eletrodomésticos novos, mas aguardam ansiosos as chaves da casa própria.
Entendendo a tramitação legal do processo e prazos, torcemos para que, assim que assinado contrato, CDHU, Prefeitura de Rafard e a empreiteira vencedora, se solidarizem e unam forças para finalizar a obra no menor tempo possível.
E quem sabe, elas não possam desfrutar o Natal e Ano Novo no aconchego do lar. É só isso que eles querem!
Descaso
A atuação da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL Energia) na região está deixando a desejar. Não bastasse as altas taxas pagas pelo consumidor, o fornecimento de energia elétrica beira o caos.
Nas últimas semanas, as quedas ou picos de energia, tem deixando muita gente na mão, sem dizer dos possíveis prejuízos com os eletrônicos. Na quinta-feira (17), na redação deste periódico e em muitos outros pontos de Rafard, registramos no mínimo cinco interrupções de energia.
Já passou da hora da prestadora analisar com carinho a situação da Cidade Coração, que nos últimos dois anos, aumentou consideravelmente o número de residências e, consequentemente, o consumo de energia.
Falta investimento por parte da CPFL, bem como, falta coragem e pulso firme das autoridades municipais em cobrar melhorias no fornecimento de energia na cidade, com investimentos na rede elétrica e por que não, exigir a construção de uma estação no município.
Para quem não sabe, até hoje, Rafard é dependente da estação localizada em Capivari. Ou seja, ela tem que percorrer um bom percurso até chegar aqui.
Sem dizer que temos uma usina dentro do município, que vende a energia excedente produzida para CPFL, que por sua vez, revende para seus consumidores.
Ou seja, é preciso tirar as mãos do bolso e a bunda da cadeira e fazer a coisa pública ou privada andar.
Como bem dizia o bordão da atriz Katiuscia Canoro, que interpretou Lady Kate no programa Zorra Total – “Tô pagando!”