Muita atenção deve ser dada a esses pontos: ajudar e não desestimular seus amigos e companheiros.
Pessoas existem que tem o vício, de estar sempre depreciando as outras.
Ao contrário delas, que tudo sabem e conhecem da vida, tudo o que as outras fazem não presta, é errado, é mal feito e inútil, sendo todas, umas “erradas” crônicas. Só elas sabem e “conhecem a vida”.
Uma criatura dessas, dentro do lar, leva-o próprio à derrota, ou ao menos a falta de progresso e paz, desanimando todos os seus ocupantes.
Já imaginou que “ducha fria” leva o homem ao chegar, cansado do trabalho, ao começar a relatar satisfeito o que fez, porque são vitórias, embora pequeninas, e ouvir uma desmedida censura da querida de sua alma?
Já pensou que sofrimento ouvir a esposa dizer-lhe diariamente: “você não sabe agir… você é um tolo… Ah! se fosse comigo” Já pensou você desejar progredir e ouvir martelar-lhe a cabeça, dia após dia: “você não dá pra nada… é um imprestável… não pode mesmo melhorar”… Ainda que seja assim, não lhe fale desse modo. Por mais ambição que possua, perdê-la-á. Por maior que seja o seu esforço, cansar-se-á.
Então se for mesmo de natureza desanimada, cruzará os braços e deixará que a vida o leve, ao invés de ele carregar a vida em seus fortes braços.
Sentirá que realmente está perdendo tempo naquele emprego, começando a desinteressar-se por ele, depois relaxando em suas funções, chegando a ser chamado à ordem e até mesmo ser despedido, dando início às recriminações e ele perderá de vez, o ânimo de lutar.
Perdido aquele emprego, não tem mais coragem de procurar outro: já se convenceu – de tanto ouvir a esposa – de que nada vale e nada fará na vida. Teremos assim, mais um fracassado moral e materialmente, mais um dos tristes frustrados na vida: não conseguiu realizar-se.
Se você possui esse temperamento e já começou sua tarefa destruidora em relação ao seu marido, é tempo de mudar a sua direção. (Segue)
CIDADANIA
O “caso” da indébita apropriação do Centro Cívico e Cultural “Major Pires de Campos” pela Câmara Municipal, embora com promessas várias de desocupá-lo, permanece na estaca zero.
A demolição do imóvel, que por tratar-se de histórico prédio (construído pelo fundador Henri Raffard para sua residência; tendo hospedado o Imperador Pedro II e sua comitiva, bem como morada do genial imigrante italiano José Miguel Bósio e família, assim como a impressora do seu Jornal O Progresso) foi um verdadeiro crime.
Muitos erros precisam e devem ser corrigidos para ser dada à Rafard, condições para se tornar um município modelo. O que está faltando é “amor e apego ao solo”, tanto pelos poderes: Legislativo, Jurídico e Executivo, quanto aos seus habitantes na prática da cidadania.
Estamos aguardando uma futura reunião de “bons rafardenses”, com os componentes dos ditos Poderes, para, em benefício da população, solucionar os problemas pendentes que perturbam, prejudicam e estão dificultando a evolução e progresso locais. É isso.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.