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Ainda, Capivari II

15/12/2017

Ainda, Capivari II

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | Finalmente, foi selecionado um conjunto de 130 famílias, que tiveram desenvolvida sua árvore genealógica, partindo em geral dos ancestrais pioneiros que vieram da Itália e nomeando seus descendentes, tendo o ano de 1960 como delimitação geral para interrupção do desmembramento das gerações.

A escolha dessas 130 famílias foi baseada da avaliação da disponibilidade e coerência das informações genealógicas.

Certamente haverá muitas lacunas nas informações aqui divulgadas. Numa sociedade como a capivariana, em que as famílias são extremamente interligadas, a tarefa de mapear casamentos e relações familiares, exige um cuidado especial, pois certamente muitas famílias estão com seus dados incompletos.

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Somos inclinados a pensar que, se algum mérito tem este trabalho, é mais por mapear as chegadas dos imigrantes, identificar nos bancos de dados italianos seus registros de nascimento e casamento, e acompanhar os passos das primeiras gerações na cidade, por meio de registros civis e eclesiásticos.

De qualquer forma, fica a clareza de que este é apenas um primeiro passo na busca do conhecimento da vida e dos laços familiares na Capivari do final do século XIX, bem como os logradouros, bairros, igrejas, escolas e casas comerciais citados, localizam-se a menos da menção explícita desta cidade.

Nota sobre a grafia dos nomes

Ao longo de todo o trabalho, seguiu-se a regra de empregar uma grafia única para os prenomes em português e assim, adotam sempre as grafias Antônio, Luíz, Luíza, Teresa, Teresinha, Otávio, Pascoal – e jamais Luiz, Thereza, Octavio, Paschoal, etc.

Essa regra foi definida porque, tendo a pesquisa utilizado fontes diversas, foram identificadas para a mesma pessoa grafias muito variadas, tornando-se quase impossível estabelecer qual é a forma de fato escolhida pela pessoa para assinar o seu nome.

O problema é mais complicado ainda quando se trata dos migrantes, que tinham um nome italiano e, oficial ou oficiosamente, aportuguesaram seus nomes. Quando essa alteração de nome estava clara, acrescentamos, após o nome italiano, a forma adotada em português assim: Giovanni Armelin (João) ou Pietro Pagotto (Pedro).

Há uma questão adicional com os sobrenomes. Por diversos motivos, um dos quais é as diferença de pronúncias entre o italiano e o português, os sobrenomes também sofreram alteração de grafia no Brasil: Pasianoto virou Pazzianotto, Arcadipane transformou-se em Alcadipani, Bison passou a Bizzon, Chiebau adotaram Quibau.

Mas ainda, houve critérios diferentes de adaptação de grafia dentro da mesma família: é por isso que convivem, como exemplo, as formas Peresin, Peressin e Peressim; Batagin, Battagin e Battaglim. Na descrição das árvores genealógicas, quando essa mutação ocorreu, optou-se por usar a grafia italiana para os migrantes, e escolher a mais usual das grafias usadas em Capivari para todos os descendentes.

Cidadania

Todos nós, nascidos ou não, mas moradores nesta cidade que amamos e devemos agradecidos, em sinal de patriotismo, tudo por ela fazer para seu engrandecimento e progresso, ficamos felizes ao assistirmos os atos desenvolvidos pela Prefeitura nesse sentido, numa prova de que, com boa vontade tudo se consegue.

Estamos nos referindo ao recapeamento de várias ruas centrais e em outras “operação tapa buracos”, melhorando seu aspecto e dando mais segurança as pessoas e veículos que por elas transitam. Parabéns ás autoridades administrativas, com votos de que prossigam cumprindo bem os compromissos assumidos.

É isso.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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