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Ainda, Capivari

08/12/2017

Ainda, Capivari

Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)
Denizart Fonseca é professor de Educação Física e militar (Foto: Arquivo pessoal)

ARTIGO | Ao findar o ano 2017 e iniciar o 2018, mesmo havendo encerrado os comentários com o título “Capivari e sua verdadeira História” insistimos em prosseguir pesquisando e transmitindo aos nossos leitores, em homenagem e gratidão a nossa prezada vizinha, a “Cidade de Poetas” e “Paulista por mercê de Deus”! Nada mais justo, pois foi sob sua administração política e econômica que viveu Rafard desde o seu início, até sua emancipação, o que em nada mudou – e jamais mudará – a amizade existente entre os moradores de ambas as cidades.

Considerando que o grande desenvolvimento e progresso alcançado na capital e principalmente nas cidades do interior do Estado de São Paulo, devemos as pioneiras famílias de imigrantes italianos em Capivari, daremos resumida relação de nomes e origem de seus componentes.

Na intenção de divulgar, com a devida vênia do autor, baseados na excelente obra do Professor João Augusto Bastos de Mattos, iniciaremos esta pesquisa com a apresentação pelo próprio: “Este livro apresenta uma pesquisa, de caráter basicamente genealógico, sobre as famílias italianas que se instalaram no município de Capivari-SP. A chegada dessas famílias a terra capivariana nem sempre ocorreu de imediato: muitos migrantes haviam sido recrutados para trabalhar em outros municípios do Estado de São Paulo, tendo feito mais tarde a mudança para Capivari.

Nos casos mais frequentes, as famílias que fizeram esse movimento provinham dos municípios vizinhos: Rios das Pedras, Santa Bárbara d’Oeste, Piracicaba e Tietê. Algumas famílias chegaram ao Brasil contratadas pelo Visconde de Indaiatuba para trabalhar em sua fazenda em Campinas (em terras que hoje pertencem a Valinhos).

É provável que, na raiz do movimento de atração exercida por Capivari, esteja seu crescimento econômico, motivado pela expansão da atividade agrícola e industrial baseada na cultura da cana-de-açúcar. A existência e o florescimento do antigo Engenho Central, mais tarde Usina de Rafard, foi certamente a base da prosperidade de Capivari, no início do século XX.

Como o trabalho é focado no movimento migratório que teve o seu apogeu nas duas últimas décadas do século XIX, é importante observar que, quando se refere á Capivari está se falando da área geográfica que inclui também os atuais municípios de Rafard e Mombuca, que foram desmembrados de Capivari na década de 1960.

A pesquisa agora apresentada (2012), foi iniciada há mais de dez anos, e contou com a colaboração de um grande número de pessoas, cujos nomes tentamos listar ao final do livro, correndo o risco de deixar de citar alguns que tiveram papel fundamental na finalização desta obra. Uma palavra a respeito do número de famílias: foram identificadas mais de quinhentas famílias de origem italiana em Capivari. Foi possível descobrir a data de chegada ao Brasil de 343 grupos familiares (podendo dois ou mais grupos carregar o mesmo sobrenome). Localizou-se na Itália a origem regional (em geral, em nível de província) 279 grupos familiares (não obrigatoriamente os mesmos para os quais as datas de chegada foram reveladas)”. –Segue.

Cidadania

Lembramos aos nossos dignos vereadores, que foram eleitos para ouvir as queixas e problemas do povo e em sessão solucioná-las. Na iluminação pública, por exemplo, (cuja Empresa recebe uma taxa da população) há muitas lâmpadas queimadas ou com mal contado, como as duas na esquina da Rua Gavião Peixoto, 194 c/ Vitório Talássi. Algo deverá ser feito pelos senhores. Agradecemos à Prefeitura pelo recapeamento da Rua Maurice Allain.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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