CapivariNotícias

Agosto Lilás: diga não à violência contra a mulher

Imagem divulgação

Uma mulher morre a cada duas horas, vítima de violência doméstica no Brasil; Para dar um basta, denuncie através do 180

No dia 30 de agosto a Prefeitura de Capivari, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (CRAS Conviver, CRAS Cidadania e CREAS) organizará uma caminhada de conscientização da população para dizer não à violência contra a mulher, como parte da celebração ao Agosto Lilás.

A caminhada sairá do pátio da Igreja Santa Cruz às 9h, chamando homens e mulheres, em direção a Praça Central, onde acontecerão apresentações, com o objetivo de levar para a população informações sobre os tipos de violência e de como procurar ajuda.

Para denúncias de casos de violência contra a mulher podemos contar com o Ligue 180, que é um serviço gratuito e confidencial. A vítima ou denunciante também pode procurar uma unidade CRAS ou CREAS para fazer denúncias, ou ainda nas delegacias da cidade (preferencialmente a Delegacia de Defesa da Mulher, quando existir).

Publicidade

“É essencial que a mulher que se sinta vítima de algum tipo de violência procure ajuda, o mais breve possível, ainda que não tenha 100% de certeza do que pode estar acontecendo. Nem todo tipo de violência é simples de ser identificado por quem a sofre, e essa é a principal questão: muitas vezes a vítima pode acabar aceitando a situação por achar que o agressor vai mudar e, ao longo do tempo, perde totalmente o controle da situação. As unidades da Secretaria de Desenvolvimento Social podem ajudar a entender e a agir da melhor forma possível, e com todo o sigilo necessário!”, afirma o secretário de Desenvolvimento Social, Cristian Fernandes.

Agosto Lilás

A cada duas horas uma mulher é morta vítima de violência doméstica no Brasil, em sua maioria são mulheres negras, na faixa dos 18 a 30 anos.

Em agosto de 2006 foi criada a lei nº 11.340, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, que passou a garantir a proteção das mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica, seja física, psicológica, patrimonial ou moral.

Violência física – Tapas, empurrões, socos, mordidas, chutes, queimaduras, cortes, estrangulamento, lesões por armas ou objetos, obrigar a tomar medicamentos, álcool, drogas, tirar de casa à força, etc.

Violência sexual – Estupro dentro do casamento ou namoro, estupro cometido por estranhos, investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual, inclusive exigência de sexo como pagamento de favores, abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes, abuso sexual de crianças, proibir o uso de anticoncepcionais ou de adotar outras medidas de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis, aborto forçado, atos violentos contra a integridade sexual das mulheres, inclusive mutilação genital feminina e exames obrigatórios de virgindade, prostituição forçada e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, etc.

Violência psicológica – Insultos constantes, humilhação, desvalorização, chantagem, isolamento de amigos e familiares, ridicularização, desprezo, manipulação afetiva, exploração, negligência, ameaças, privação arbitrária da liberdade (impedimento de trabalhar, estudar, cuidar da aparência pessoal, gerenciar o próprio dinheiro, brincar, etc.), confinamento doméstico, criticas pelo desempenho sexual, omissão de carinho, negar atenção, etc.

Violência econômica ou financeira – Roubo, destruição de bens pessoais (roupas, objetos, documentos, animais de estimação e outros) ou de bens da sociedade conjugal (residência, móveis e utensílios domésticos, terras e outros), recusa de pagar a pensão alimentícia ou de participar nos gastos básicos para a sobrevivência do núcleo familiar, uso dos recursos econômicos da pessoa idosa, tutelada ou incapaz, destituindo-a de gerir seus próprios recursos e deixando-a sem provimentos e cuidados, ocultação de bens e propriedades.

Telefones
Ligue 180 (serviço gratuito e confidencial)
CREAS: (19)3491-3088
CRAS Conviver: (19)3491-1645
CRAS Cidadania: (19)3491-5495
Delegacia de Defesa da Mulher: (19)3491-4181

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo