Amo estudar tática. Ideias, conceitos de jogo. Entender comportamentos coletivos e individuais com e sem a bola, nas transições, nas bolas paradas… isso me encanta!
E a busca por entender tudo isso é complexa (como o jogo em si) e sem fim, já que a todo momento ou algo é “inventado” ou copiado só que executado de uma maneira diferente.
Vou até cometer uma inconfidência: nessa missão de entender mais os aspectos táticos e conceituais do futebol estabeleci como meta fazer um curso online de modelo de jogo totalmente em alemão até 2025!
Para isso, desde 2018 estou “enfrentando”, através de aulas particulares, a difícil gramática e o peculiar vocabulário da língua do país que fez 7 a 1 no Brasil na Copa de 2014…
E com toda essa busca é obrigação minha reconhecer: a tática e as ideias não são as coisas mais importantes e determinantes para o resultado.
Essa é uma conclusão que, inclusive, os estudos me trouxeram: quanto mais conheço os conceitos mais vejo que eles são um meio, uma parte da estrutura, algo que auxilia, mas que não decide por si só.
O futebol é apaixonante no mundo inteiro porque transcende o óbvio, a racionalidade. Existe o jogo disputado na grama, mas também o jogo disputado na mente. Elementos como ambiente, atmosfera, confiança e outros comportamentais, igualam ou até superam aspectos táticos, técnicos e físicos.
Observar e ter a humildade de reconhecer que nem tudo está no controle, nem tudo pode ser estudado e previsto é o que deve nortear uma busca cada vez mais intensa em não deixar de aprender jamais. A mágica do futebol está no todo e não nas partes!