ArtigosRubinho de Souza

A primeira máquina de escrever

Data de 23 de junho de 1868, a patente da primeira máquina de escrever por inventores americanos, cuja novidade foi um grande sucesso comercial. Na verdade não se sabe até hoje exatamente qual deles inventou a máquina, pois foram três os que contribuíram para chegar na máquina, mas acredita-se que tenha sido o engenheiro e impressor americano Christopher Latham Sholes seja seu criador.

Ele teve a brilhante ideia por acidente, quando estava trabalhando na construção de uma máquina de numeração de páginas a pedido de um amigo, e resolveu usar fontes com letras em vez de números.

O aparelho primitivo, possuía chaves, uma fita embebida em tinta e uma placa metálica horizontal sobre a qual era aplicada uma folha de papel e as letras eram acionadas pressionando pedais, assim como as antigas máquinas de costura.

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Quando foi patenteada, em 1868, ela só podia escrever em letras maiúsculas, mas cinco anos depois, ele vendeu a patente para a Remington porque não tinha dinheiro para fazer as modificações para melhorar seu invento. E assim, a Remington foi aperfeiçoando até chegar aquela que conhecemos e que já se tronou obsoleta.

Mas voltando cá para Rafard dos anos 70, quando eu tinha meus 12 anos, lembro que entrei numa escola de datilografia, na casa da dona Hermínia Boscolo, cujas máquinas antigas eram difíceis de operar.

Eu fazia no período da tarde, e lembro que a sala enchia de alunos querendo aprender a técnica para poder trabalhar em escritório. Esforce para aprender, diziam nossos pais, senão quiser trabalhar em serviço pesado…

A primeira máquina de escrever
A primeira máquina de escrever

Cheguei a ter meu Certificado de Conclusão do Curso de Datilografia, que ainda devo ter guardado em algum baú no meu sótão.

Meu pai disse na época, querendo me incentivar, que se eu terminasse o curso e pegasse o Certificado, ganharia uma máquina de escrever novinha, na caixa. Tenho minha Olivetti guardada até hoje, presente do meu herói, que dia 05 faria aniversário de 110 anos de idade.

A máquina de escrever, deu lugar para o computador e minha Olivetti assim como eu aposentou de escrever nos papéis almaços – nem sei se ainda existe isso…

Bem, quem também tem sua estória para contar e deseja vê-la publicada aqui, me procure com ela já escrita ou envie pela mensagem no Facebook, que publicarei e darei os créditos, assim como muitos que deram sua contribuição para que este espaço fique mais enriquecido.

Até a próxima se Deus deixar.logo do fundo do baú raffard

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