Assustador como falta moderação nas pessoas e equilíbrio na vida.
O jogador Daniel (Daniel Corrêa Freitas), do São Paulo, emprestado ao clube São Bento, de Sorocaba, não estava escalado para o jogo no sábado (27/10/2018) entre o São Bento x CRB, nem na reserva.
Viajou para o Paraná e participou do aniversário de uma jovem, Allana, que completava 18 anos, na noite de sexta-feira (26/10/2018).
À noite foram para uma boate onde se realizou o evento. Entre os participantes, 80 pessoas (homens, mulheres e jovens).
Saindo da boate alguns convidados, inclusive o jogador, foram para a casa da aniversariante, onde beberam até quase oito horas da manhã.
A festa, que aconteceu numa casa noturna localizada no bairro Batel, em Curitiba, contou com a reserva de dois camarotes e foi regada a muita vodca. Mais especificamente 35 garrafas, segundo depoimento prestado pelo próprio Edison Brittes, chamado de “Juninho Riqueza” pelos amigos, à Polícia Civil.
De acordo com uma testemunha, Edison Brittes teria confessado a um amigo que usou drogas antes do crime, como cocaína e ecstasy.
O exame toxicológico feito no corpo de Daniel não identificou outras drogas, mas mostrou que ele estava com 13,4 decigramas de álcool por litro de sangue.
Faltou a tão divulgada (nas propagandas de cerveja) “moderação”… (Vejamos alguns sinônimos de “moderado”: comedido, contido, consequente, ajuizado, circunspecto, controlado, criterioso, discreto, equilibrado, modesto, módico, pautado, ponderado, prudente, razoável, reservado, sensato e sóbrio.)
Com o assassinato, uma existência frustrada e uma família e amigos condenados na Terra e na espiritualidade pela falta de moderação.
Que Deus nos ilumine e nos proteja dos excessos.
ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA
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