ArtigosRubinho de Souza

A importância de ser gentil e educado

Um trabalhador de uma fábrica de congelados, inexplicavelmente viveu uma experiência que jamais seria esquecida por ele em toda sua vida.

No final do expediente na empresa onde trabalhava, um dia em que vistoriava a última das câmaras frias, acidentalmente ficou trancado dentro do congelador, pois logo que entrou a porta se fechou, sem que pudesse ser aberta por dentro, dada a falta de abertura de segurança.

Logo que se viu trancado, tentou a muito custo manter a calma, visto que sabia ser impossível a abertura por dentro e pensou: – Estamos no final do expediente de trabalho e somente um milagre me tira desta situação.
Gritou por socorro, mas como o turno havia terminado, não restava mais ninguém na fábrica, a não ser os vigilantes que ficavam na portaria, cuja distância seria impossível ouvir os gritos de socorro.

O frio intenso rapidamente começou a congelá-lo e ele sentiu que não havia nada que ele pudesse fazer, a não ser aguardar a morte que se fazia iminente.

Mas, quando todas as suas esperanças já se tinham esvaído e sentado no chão da câmara fria, aguardava a morte, algo inesperado aconteceu. A porta se abriu, e o segurança da fábrica que ficava na portaria de entrada o salvou-o da morte, carregando-o para fora e dando os primeiros atendimentos de socorro.

No dia seguinte, o gerente da fábrica, surpreso com o ocorrido, chamou a todos os trabalhadores e contando o ocorrido, perguntou ao guarda como ele teve a ideia de ir até o local e abrir a câmara fria, visto não ser sua função verificar o local.

Ao que respondeu o segurança com toda simplicidade, mas com muita profundidade que chocou a todos os trabalhadores daquela empresa:

“Entre todos os trabalhadores, ele era o único até hoje que me cumprimentava todos os dias com um Bom dia, primeiro na chegada ao trabalho e depois ao sair dizia-me até amanhã, quando terminava seu expediente, sempre sorridente, me perguntava como eu estava.

Mas no dia do ocorrido, percebi que ele não havia se despedido com seu até amanhã, sendo que ao entrar me havia cumprimentado e até comentou sobre a chuva que desabou forte no dia anterior. Não ouvi sua voz nem vi seu sorriso ao sair, logo concluí que algo estava errado, então comecei a procura-lo e me ocorreu que ele poderia estar preso na câmara, pois ele um dia me contou que sua função era supervisionar todas as câmaras, antes de ir para casa e assim pude encontrá-lo.

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