Nasceu nos EUA, em 5 de dezembro de 1901 e com apenas 7 anos de idade já esboçava seus primeiros desenhos, buscando sua inspiração nos animais da fazenda onde morava, embora seu pai o recriminasse por este comportamento.
Quando tinha 9 anos, seu pai adoeceu e a família vendeu a fazenda e mudaram-se para o Kansas, cidade na qual seu pai comprou os direitos de distribuição de um jornal local e muito severo, fazia o pequeno Walter acordar todos os dias às 3:30 horas da manhã, inclusive nos finais de semana, para entregar jornais, antes de ir para a escola.
Nos sábados, depois da entrega dos jornais, Walter fazia um curso de desenho no Instituto de Arte da cidade, que era pago com o ganho de trabalhos que conseguiu nas horas vagas ou eventualmente, vendendo seus desenhos para os vizinhos.
Certo dia, ao entrar no cinema da cidade, Walter assistiu ao filme mudo na época, Branca de Neve, cuja experiência mudaria para sempre o seu destino.
Ele ficou encantado ao ver as imagens na tela e não percebeu o tempo passar, mas seu pai notou sua ausência e ao descobrir onde ele estava, furioso, invadiu o cinema e tirou o garoto de lá, dando-lhe uma surra, ainda na rua. Mal sabia que o trauma experimentado por Walter, o ajudaria no futuro: o filme assistido por ele naquele dia nunca mais saiu de sua memória.
Walter Elias Disney, foi produtor cinematográfico, roteirista, dublador, cineasta e animador, tornou-se o maior ganhador do prêmio Oscar da história.
O curioso é que a fantástica e até fantasiosa história de sucesso de Walter envolve muitos fracassos. Muitas quedas vividas antes da glória e diversos pesadelos antes e durante o sonho realizado.
Se existe alguém que entende de sonhos, essa pessoa é Walt Disney, pioneiro em transformá-los em realidade.
Ele criou a possibilidade de entrarmos em um mundo de faz de conta e de experimentarmos na vida real, as infinitas possibilidades existentes nos contos de fada.
Quando ele procurou a Metro Goldwin Meyer para que distribuísse o seu filme sobre aquele ratinho simpático, disseram-lhe que não iria funcionar, porque um rato gigante iria aterrorizar as mulheres e ninguém iria querer ver.
Ele preparou um dos seus melhores filmes, em 1937 e o ratinho que tinha desenhado naquele trem a que chamou Mortimer, acabaria sendo conhecido por “Mickey Mouse”, um personagem que mudaria o mundo.
A Disney criou mais de 81 filmes e alguns dos personagens de animação mais populares de todos os tempos e durante a sua vida Walter recebeu mais de 950 reconhecimentos, ganhou 22 Prêmios Óscar e recebeu 4 prémios honrosos. Sobre os “fracassos” que experimentou antes do sucesso, dizia: “Todas as adversidades, problemas e obstáculos que tive me fortaleceram. Você pode não perceber quando isso acontece, mas um pontapé nos dentes pode ser a melhor coisa que vai acontecer na sua vida”.