22/08/2014
A Ciência: satisfação e preocupação 4
Artigo | Por Leondenis Vendramim
A preocupação é mundial. Leigos e cientistas, experts e indoutos estão atônitos diante de fatos estarrecedores: violência, drogas, a corrupção galopante entre os governantes, a traumática saúde, a desajudada educação, a ineficiente sanitária básica, a alta desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres. A UNICEF constatou mais de 1500 denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil, 40 mil crianças foram atendidas só pelo SUS como vítimas de estupros, 86 mil adolescentes se engravidaram em 2012. No mundo, 7 milhões de crianças foram agredidas. A cada 10 mulheres, 7 sofrem violência física e 55% delas são assassinadas pelos parceiros; 1 a cada 5 são vítimas de estupro (revela a OMS). Em alguns países africanos e no Oriente 130 milhões de adolescentes e jovens sofreram mutilação genital (fora as que morreram por falta de socorro). Pais matam filhos, filhos aos pais; como disse Dr. Luiz Santos Neto: “O ser humano está perdendo o afeto por si mesmo.” A corrupção é geral, empresários e políticos se entrelaçam e chafurdam-se nas fraudes, legislam em benefício próprio, tiram proveitos da máquina governamental; roubam bilhões do povo, e os líderes dizem que não sabiam. Aumentam constantemente os impostos (mais de $ 1 trilhão só nestes últimos 7 meses e meio, mas não há retorno para o povo, a educação é precária, a saúde sucateada. É o triste panorama de um mundo agonizante, porém o foco deste artigo será sobre secas e inundações, terríveis ceifeiras de milhões de vidas.
Na carona da filosofia evolucionista embarcaram muitas ciências. (É bom, num parêntesis lembrarmos que evolucionismo não é ciência, ele não tem comprovação científica, ou seja, não pode ser provado). A climatologia é uma ciência recente, criada a partir do findar do Renascimento e do fortalecimento do evolucionismo, no fim do século 17. A climatologia estuda o clima de uma região circunstanciado pelas características geográficas (elevações, vegetação, latitude, etc).
As inundações no Japão, China, Índia, em países europeus, aqui no Brasil, no Rio de Janeiro, Santa Catarina; as secas que estamos enfrentando, os furacões nos E.U.A. e nas Antilhas, são cada vez mais catastróficas e mais crescentes numérica e geograficamente. A mudança climática, a inversão de frio e calor, o degelamento das calotas no Polo Norte, encontram explicações nos elementos da natureza. A culpa é do casal, Senhor El Niño e Senhora El Niña, dizem especialistas os climatólogos. Sabemos que os fatores geográficos são sobrepujados pela ação do homem. A ganância pelo enriquecimento faz com que o homem desmate e queime árvores para criar gado e plantar vegetação rasteira impedindo a atração de chuva e matando milhões de animais. É devido a essa volúpia, que mineiros poluem os rios com chumbo, desmatam a ciliar, sucroalcooleiros queimam canaviais e outros industriais jogam elementos químicos nos rios e enxofre e gás carbono na atmosfera acabando com o ozônio e causando chuva ácida.
A Bíblia revela que depois da entrada do pecado e em consequência do mesmo, a terra seria uma maldição (Gn 3:17-19), (ela prevê, não predetermina) que nos últimos dias, logo antes da volta de Jesus, “O campo está assolado e a terra triste… pois o dia do Senhor está perto… A semente mirrou debaixo dos seus torrões, os celeiros estão assolados… porque se secaram os cereais. Como geme o gado! A manadas de vacas estão confusas porque não têm pasto; até os rebanhos de ovelhas estão sofrendo… o fogo consumiu os pastos… e a chama abrasou as árvores do campo. Também os animais do campo suspiram por Ti, os rios se secaram… (Joel 1:10-20). “A terra está cheia de adúlteros, por causa da maldição, a terra chora e os pastos se secam…” (Jer 23:10). “Ai do homem que destrói a terra” “… toda a criação geme como se estivesse com dores de parto” (Ro 8:22). “…então veio a Tua ira e o tempo de serem julgados… e o tempo de destruíres os que destroem a terra” Ap 11:18. É o cenário atual, e o que virá?