Rubinho de Souza

“A alma farta pisa favos de mel” (Prov. 27-7)

Todo ser humano tem desejos e também necessidades que através do esforço e do trabalho vai aos poucos, conseguindo satisfazer, primeiramente garantindo a própria sobrevivência, que é uma necessidade, depois os desejos, que muitas vezes, requer mais um pouco mais de esforço.

Porém, à medida que avançamos na idade, envelhecemos, e a necessidade de sobrevivência quase não muda, mas os nossos desejos, as nossas expectativas e nossos sonhos, sim.

Até uma certa idade, temos muitas expectativas e sonhamos em adquirir muitas coisas, até mesmo aquilo que é supérfluo, mas com o passar do tempo, aos poucos, vamos pela sabedoria adquirida, contentando com aquilo que possuímos e passamos a valorizar mais o que já foi conquistado do que almejar aquilo que não se possui.

É quase como quem carrega um balde d’água, e por descuido vai deixando cair as gotas pelo caminho, sem levar em consideração o valor delas dependendo da pessoa, ou seja, para quem está saciado tem pouco valor, mas aqueles que tem sede, seu valor é inestimável.

Não duvidemos, uma simples gota d’água tem um valor precioso e infinito para os que têm muita sede. Mas na vida aquilo que é recebido facilmente, não se dá a devida importância.

Lembre-se que tudo o que conseguimos à custa de muito sacrifício e suor, faz nossa percepção de valor se modificar, pois se algumas coisas têm seu preço, as melhores coisas da vida possuem valor e valor inestimável.
Nem tudo na vida pode ser quantificado monetariamente, pois o dinheiro não pode comprar bens imateriais, e são a esses que devemos dar valor, tais como a vida, o amor, a amizade, a saúde e a paz, os quais excedem todo o nosso entendimento.

“A alma farta pisa favos de mel”(Prov. 27-7)
“A alma farta pisa favos de mel” (Prov. 27-7)

Num determinado momento de nossas vidas, cada gota d’água do nosso balde, tem um significado grandioso, pois somos nós que carregamos o seu balde. Quase sempre a valorização daquilo que conquistamos, vem do entendimento que somente adquirimos com o passar dos anos.

Quanto aprendizado! Até adquirirmos sabedoria para valorizar nosso próprio balde d’água… Enquanto isso, vemos outras pessoas carregando o próprio balde, sem se dar conta, enquanto as gotas caem pelos caminhos da vida.

Porém, é sabido que todos temos em nossas vidas, as nossas lutas e batalhas, mas temos que ter coragem e resiliência em nosso caminhar, para superarmos as nossas provas.

E cada um de nós, dentro de nossas limitações é isso que devemos fazer, ou seja, reconhecer o que somos, aprender a nos transcender perante as dificuldades, elevando assim a nossa vida e a engrandecendo a nossa alma.

Por tudo isso e muito mais, valorize a vida como uma dádiva de Deus, e encontrarás a paz para trilhar seus caminhos e enfrentar as suas dificuldades.

Não queiras que os outros carreguem o balde que é teu. Pois é esse balde que te fará crescer e aprender, honra o que és, de onde vieste e para onde vais e conceda aos outros que estão vindo para a vida, a oportunidade de crescer e aprender, ajudando, guiando, ensinando, pois lembra-te, que saber viver a vida é um dom de Deus.logo do fundo do baú raffard

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