Ainda que Arraial, o arruamento de Capivari se deu em 4 de julho de 1825, registro de “Auto do Arruamento da Freguesia de Capivari de Baixo procedido pela Câmara da Vila de Itu”, por iniciativa de Antônio Pires de Almeida e Joaquim Garcia. O engano apenas se constata que ainda Capivari não era Freguesia.
Contudo, a elevação à categoria de Freguesia, se deu em 11 de outubro de 1826, um ano depois, por decreto de D. Pedro I.
Em princípio, as ruas tiveram nomes populares, apenas identificados pelo espaço já tomado por algumas casas. Denominações como rua do Pito, rua Mata Porcos, rua da Palma, rua Boa Vista, rua da Paciência, rua do Belém, rua da Ponte, rua do Lavapés, foram as principais de início central da cidade.
Posteriormente, já em 1900, as denominações centrais da cidade, tiveram caráter de homenagem. Partindo da origem da cidade, à beira do Rio Capivari, os nomes se consumaram: rua Antônio Pires, rua Tiradentes, rua Saldanha Marinho, rua Bento Dias, rua 7 de Abril, rua 13 de Maio, rua 23 de Setembro e rua Padre Haroldo.
Com o passar do tempo, houve as alterações nominais das ruas 7 de Abril, que passou a denominar-se rua Barão do Rio Branco, a rua 13 de Maio, que passou para rua General Osório e a rua 23 de Setembro, que passou a se chamar rua Sinharinha Frota.
Como as vias principais, ficaram, desde 1900, as mesmas denominações, ou seja, rua André de Mello, rua Fernando de Barros, rua Regente Feijó, rua XV de Novembro, rua Padre Fabiano e rua João Vaz.
Com efeito, paralelamente a rua Padre Haroldo, bem como a rua João Vaz, surgiram outras, com o passar das décadas. Contudo estas descritas são as principiais e mais populares do conhecimento geral e da tradição do arruamento capivariano.