Leondenis Vendramim

O que a ciência descobriu sobre a fé

O termo fé é definido pelos dicionários como conjunto de regras e crenças de uma instituição adotadas por uma comunidade; a crença de um religioso; a certeza da veracidade de algo dito ou escrito, a aceitação e confiança em Deus… O apóstolo Paulo definiu a fé: “Ora a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a prova das que não se veem.” (Hebr. 11:1) O sábio Apóstolo diz ser a fé um mistério. (1 Tim. 3:9) Como a capacidade física humana se desenvolve, assim sucede com as capacidades cerebral, espiritual, e também com a fé. A Bíblia confirma em 2 Tes. 1:3, que a fé e o amor crescem. Pelo ouvir e estudar a Palavra de Deus. (Rom. 10:17); ao analisar as coisas criadas por Ele: crianças, flores, frutas (cores, formas, aromas, sabores…) aves, rios, mata, tons de verde, pôr-do-sol, estrelas, etc.; examinar os detalhes de cada criatura, as cores das feras, a meiguice de uma criança, o arco-íris …

Tudo isto leva o homem a ser grato ao Criador aumentando-lhe a fé e o desejo de falar com Ele e se extasiar como Davi diante da grandeza e amor de Jesus pelos humanos: “Ó Senhor, Senhor nosso quão admirável é o teu nome… Quando olho os céus, obras dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste, que é o homem mortal para que dele te lembres e o filho do homem para que o visites? … Ó Senhor, Senhor nosso quão admirável é o teu nome em toda a Terra!” (Sal. 8:1-9)

Fé é um elevador capacitado a elevar o homem caído pelo peso do pecado até a altura do santuário do trono divino, onde receberá, de graça, o perdão de todos os malefícios feitos ou ditos contra Deus.
Ellen G. White define: “A oração na mão da fé abre os celeiros, onde estão armazenados os ilimitados recursos da Onipotência.” (Caminho a Cristo, 95)

Já, em 2001 a revista Seleções trazia um artigo de Lydia Strchl a respeito da aprovação da medicina sobre os efeitos da fé nos pacientes. Baseado nisto Floriano Legado do Amaral trouxe o artigo: “Porque os médicos hoje acreditam que a fé cura?” (Correio Fraterno do ABC Nº 368 de Setembro de 2001) Muitos médicos apoiados em pesquisas sobre o efeito da fé, oração e frequência às igrejas, buscam o suporte de religiosos para a cura de enfermos, ou, ajuda com os tratamentos médicos.

Mestres e alunos de medicina do Hospital Universitário de Georgetown têm acompanhado experimentos de curas e ou melhorias, com mais efetividade, em pacientes que exercem fé do que em descrentes. Citam o caso de Tom Long, um paciente esfaqueado no estômago, baço e coração, passou por sete cirurgias, mas após um ano sua ferida não cicatrizou. Fez nova cirurgia e sua ferida fechou completamente no ano 2000. Entrevistado por Rhegar Foley, aluna e repórter de medicina explicou que “devia sua cura à mais do que a excelentes profissionais. Deve-o a Deus.”

Em a Superinteressante 31/10/2016, Silvia Lisboa cravou: “A ciência se curvou aos fatos: dezenas de estudos mostram que fiéis são mais felizes, vivem mais e são mais agradáveis.”

“Como você professa sua fé?”, pergunta o médico Dr. Paulo de Tarso Lima, coordenador do Serviço de Medicina Integrativa do hospital Albert Einstein, um dos mais conceituados hospitais de S. Paulo a seus pacientes na primeira consulta. Conversar sobre isso virou rotina no setor de oncologia dessa casa de saúde, onde “a fé virou uma arma no tratamento de doenças graves.” (Idem).

A Santa Casa de Porto Alegre R.S realizou uma pesquisa inédita em parceria com a Universidade Duke, Estados Unidos, para mensurar os benefícios biológicos da fé. O cardiologista Mauro Pontes, coordenador do Centro de Pesquisa do Hospital S. Francisco do complexo hospitalar da Santa Casa gaúcha diz existir um marcador de inflamação no coração após operação que mostra ter menos inflamação nas pessoas espiritualizadas, já revelado também por estudos anteriores.

Um estudo realizado em 1998 pelos médicos Harold Koenig e David Larson, do Centro.

Médico da Duke University, mostrou que as pessoas que frequentam a igreja todas as semanas tinham menos probabilidade de serem internadas e, se fossem, não passavam tanto tempo no hospital quanto aquelas que iam à igreja com menos frequência.

Os assíduos frequentadores de igrejas não fumam, nem bebem bebida alcoólica, têm alimentação saudável, exercitam – se, não têm sexo de risco para a saúde. Vivem mais em comunidade, praticam assistência social, são mais felizes, são mais longevos e envelhecem com boa qualidade de vida. Pessoas ostracistas têm mais probabilidade de serem depressivas, e fisicamente debilitadas.

As faculdades de medicina americana têm criado uma disciplina exclusiva para o tema.

“Não posso prescrever bem-estar, mas posso estimular que o paciente vá em busca de serenidade para encarar um momento difícil” diz Dr. Paulo T. Lima. “Atender às necessidades espirituais, tem de ser, sim, tarefa do médico.” (Cardiologista cirurgião Dr. Fernando Lucchese)

João escreveu que Deus deseja que tenhamos saúde. (3 João 2) Tiago recomenda: Se alguém está aflito, ore; se contente, cante a Deus. Se há alguém doente, chame os anciãos da igreja, para que orem e unjem-no. A oração de fé salvará o enfermo. (Tia. 5: 13-15)

Leia mais em: https://super.abril.com.br/ciencia/a-ciencia-da-fe/

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