Leondenis Vendramim

A ciência matou Deus ou ele ainda existe?

O médico Dr. Aron Bend, um dos grandes neurocientistas, norte-americano, está procurando Deus no cérebro humano.

Ele diz que quando o corpo humano deixa de produzir o hormônio da serotonina entra em ação um circuito religioso e transcendental, que talvez seja Deus.

Talvez ele pense como um panteísta (Deus está em tudo), ou como racionalista (a razão humana é deus). Porém, Deus é inacessível, transcendental, não físico, é muito mais, está muito além da razão.

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Hoje há 8 bilhões de cérebros humanos no mundo, haveria 8 bilhões de deuses?

Há sociedades de ateus em muitos países. Os ateus são ferrenhos ao atacar o criacionismo, “condenam não apenas a crença em Deus, mas também o respeito pela crença em Deus.

Segundo eles, a religião não está apenas errada. Ela é perversa”. (Rev. Época, 13/11/06, p. 90) Esse era já o pensamento de Darwin para quem “religião é o ópio do povo”, de Nietzsche e Voltaire que decretaram a morte de Deus e a extinção do cristianismo.

Os famosos e “cruentos” ateus Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett afirmam ser a religiosidade mais mal do que bem para a humanidade.

Baseado na pesquisa do instituto Gallup, o mundo, em 2005, possuía 2,5% de ateus, ou seja, hoje, temos mais ou menos 250 milhões de ateus.

E aumenta gradualmente! Jesus já havia profetizado: “Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na Terra.” (Luc. 18:8)

O principal argumento dos cientistas ateus, é que a existência de Deus é apenas uma hipótese, não se pode provar com experimentos.

Contra argumentando, os cientistas religiosos, afirmam não ser possível à ciência limitada a observar fenômenos materiais, pretender ser instrumento capacitado para avaliar a existência de Deus.

Para os cientistas darwinistas, os seres e as coisas foram criados por uma Inteligência Criativa suficientemente complexa, que se desenvolveu ao longo de processos de evoluções graduais e por isso Deus não podia participar da criação.

Os agnósticos estão à procura dos acontecimentos anteriores ao Big Bang.

Se ainda não descobriram quando se deu essa explosão da matéria, tão condensada, do tamanho de uma bolinha de tênis de mesa, originária do universo, incluindo o Stefenson, cujo diâmetro tem 3 quatrilhões de km, o UY Scuti com 7 trilhões de Km de diâmetro, o VY Canis Majoris, com 3,5 bilhões de km, tido até então como o maior astro, diante dos quais, a Terra, com 12.756 Km e o Sol com 1,4 milhão de Km são invisíveis.

Os cientistas religiosos argumentam, que aos agnósticos, cabe o ônus de provar que Deus não existe e que nada foi criado por Ele.

Nenhum argumento científico pode derrubar por terra os argumentos da fé. A ciência apenas permite construir explicações naturais para os fenômenos observáveis e não os metafísicos.

Eles não são capacitados para provar a existência de Deus e nem a sua inexistência, e como diz Marcelo Cavallari, isso é problema deles. (Veja 13/9/2006, p. 97)

Os darwinistas do socialismo científico pretendiam ter encontrado todas as soluções para uma sociedade perfeita, irmanados ao iluminismo racionalista, elevaram o homem à divinização e rebaixaram Deus ao nível sepulcral, iludiram-se pensando ter encontrado a panaceia para todos os problemas socioculturais e morais; o elixir da vida longa (para alguns, a imortalidade), o pacifismo, saúde e a felicidade. Eureka! Era o século das luzes; da filosofia das ideias solucionadoras de todos os males!

Entretanto, junto a esse movimento dos iluminados, surgiram a malfadada carnificina da Revolução Francesa, a impiedosa e traiçoeira matança dos protestantes, as duas guerras mundiais, epidemias, farta corrupção.

O mundo continua necessitado de nova transformação, mudanças físicas, morais e sociais, que só Cristo pode efetuar, e o fará na sua volta. (1 Cor. 15:51-54)

Enquanto esses intelectuais dizem que Deus morreu, a religião é maléfica, o ópio, a alucinação do povo, Deus diz através dos profetas:

“Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição e segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo em quem habita toda a divindade.”

(Col. 2:8-9) Êxodo, do capítulo 4 ao 14, registra da escravidão de Israel no Egito; Daniel relata a história do seu povo, judeu, derrotado e exilado pelos babilônios no tempo do rei Nabucodozor, (Dan. 1- 4) mencionando ainda o rei Belsazar (Dan. 5). Todos esses fatos foram confirmados tanto pela História quanto pela Arqueologia.

É bastante interessante, que pelo estudo da Bíblia, muitos ébrios tornam-se sóbrios, melhores pais de família, fumantes tornam-se abstêmios e sadios; melhoram sua conduta com a esposa e vizinhos ficam mais agradáveis e tratáveis. Não se conhece um único caso de alguém que tenha transformado o seu caráter devido à leitura do livro de Darwin ou de qualquer iluminista crítico da Bíblia e vaticinador da morte de Deus.

Prezado leitor, você é racional, tem livre arbítrio, escolha hoje em quem crer, na Palavra de Deus, Criador de tudo e dos sqapientes, ou nos filósofos, mesmo bem-intencionados, são humanos e falíveis.

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