“De geração em geração, constroem o conjunto de conhecimentos que as próximas gerações podem usar para resolver problemas sobre os quais talvez não tenhamos nenhuma ideia hoje”. (Luc Allemand, Secretário Geral do Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável – 2022/2023).
O saber fazer é um dos elementos mais importantes de uma nação que passa também pelo ensino praticado nas escolas, pois uma população que sabe, sabe fazer e sabe ser tem embutida em si todas as características necessárias para o desenvolvimento econômico e social.
Dito isto, em todo o período histórico da humanidade nunca houve tanta inovação acontecendo em espaços de tempos tão pequenos como agora e que tem requerido muito das ciências básicas.
E por falar em ciências básicas, a Matemática, Física, Química, Biologia, entre outras, que ao longo da história forneceu e ainda fornece conhecimentos para que a humanidade lide com os grandes desafios, tem mostrado a sua real significância e tornadas relevantes e fundamentais para a construção dos saberes e do desenvolvimento sustentável e avançando. De uma coisa é certa, as novas descobertas das ciências têm elevado o enriquecimento cultural e intelectual das pessoas, tornando-se na principal atenção a ser dada nos processos de ensino e aprendizagem na educação contemporânea.
Portanto, uma preocupação que fica é o como está sendo tratada, no âmbito do Ensino Básico, as estratégias do ensino das ciências básicas e das tecnologias entrantes? Estariam, estes conhecimentos, sendo tratados somente nos locais das unidades de ensino ou também, por extensão, com as outras unidades de ensino?
Diante disto, incrementar o debate sobre como conduzir o processo de ensino e aprendizagem das ciências básicas e das tecnologias entrantes com a sociedade propiciará a melhora da interdisciplinaridade e eficácia do tratamento das diversidades no seio da sociedade, levando em consideração que a melhoria do ensino das ciências básicas tem que ter um planejamento que atenda a uma política pública voltada à elas e que considere as demandas econômicas e sociais atuais e futuras.
Isto posto, uma melhor interação das Instituições de Ensino com os agentes econômicos e representantes da sociedade poderá facilitar a compreensão dos conhecimento, habilidades e atitudes que se espera dos egressos do Ensino Básico, servindo as informações como diretrizes para que se elabore uma estratégia educacional para o aprendizado das ciências básicas e do uso das tecnologias entrantes.