O pensamento sócio-econômico e a luta de classes já se pronunciaram desde antes do capitalismo, mas foi durante a industrialização que se tornou motivo de manifestações dos filósofos.
Na década de 1920, surgiu a Escola de Frankfurt, na Universidade alemã, representada por um grupo de pensadores como Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Jurgen Habermas, Herbert Marcuse, Erich Fromm e outros.
Que criaram a teoria crítica analítica sobre o pensamento filosófico, sócio-econômico de Hegel, Karl Marx e Engel sobre o socialismo.
A teoria marxista, baseada na filosofia iluminista racionalista, segundo a qual, a razão – dona de toda a verdade – resolveria todos os problemas da humanidade, traria: longevidade, paz, fartura, felicidade… Heureca! Entretanto, encontraram problemas sociais – luta de classes, pandemias, quebra da bolsa em 1929, Guerra Mundial, nazismo, facismo. A miséria se agigantou.
Havia um retrocesso social, uma antítese ao socialismo. Tal filosofia mostrou-se um fracasso intelectual e social.
Para os iluministas marxistas frankfurtianos, a sociedade só se evoluiria com o avanço da ciência e do conhecimento além de uma rígida reorganização da sociedade.
Eles não combateram o marxismo, antes fizeram uma leitura crítica e formularam novas propostas sem perder de vista os principais ideais da esquerda.
Todos se dedicaram a construir teorias críticas contra o capitalismo e a atualizar as leituras sobre o marxismo, criando novas alternativas ao marxismo para se adequar ao século XX.
O aspecto cultural foi um dos mais debatidos pelos pensadores da instituição. Seria necessário, segundo visão geral dos teóricos críticos, olhar para a cultura a fim de perceber que as bases do capitalismo eram sólidas porque a cultura o favorecia.
Os autores da Escola de Frankfurt partiram da leitura marxista, atualizaram-na, fornecendo suas interpretações para enfrentar o cenário do século XX.
Para eles era muito importante a indústria cultural, isto é, toda produção cultural consumida pela massa popular: filmes, músicas, desenhos animados, escultura, pinturas, filmes, besteróis, enfim, tudo o que o povo consome.
Para Walter Benjamin, Horkheimer e Adorno esses artigos industrializados distraem o povo e o aliena, não proporciona à mente do consumidor sequer uma crítica, ou escolha entre o bom e o mau.
O nazismo fornecia espetáculos: músicas, filmes, demonstração do exército, indumentária de Hitler, futebol, mas não permitia a crítica ao regime hitlerista ou qualquer comentário contrário.
Entorpecidos pelos filmes e músicas, não conseguiam criticar aos nazistas, mesmo ante a escavação de valetas pelas próprias vítimas esfaimadas, ou, a superlotação de trens e caminhões de homens, mulheres e crianças nus com destino às câmaras de gás.
As censuras eram implacáveis, tornavam o povo espião, vigiavam seus amigos e os próprios familiares, temiam expressar suas opiniões e pensamentos.
Essa produção de arte era chamada indústria de massa, e objetivava a alienação do povo para não perceber, e emitir comentários negativos sobre o sistema.
O socialismo usa do autoritarismo, totalitarismo, populismo para censurar e subjugar. Condena o Estado, a Igreja, a família, a posse de mais de uma propriedade e o livre comércio.
O governo determinava o que o proprietário poderia produzir, em que quantidade, o salário do trabalhador, o preço do produto, e a quem vender. Praticavam um tipo de escambo.
Os cidadãos não tinham o direito de avaliar o seu produto de acordo com seu conhecimento e qualidade, tudo era valorizado conforme o tempo necessário para produzi-lo.
O socialismo nunca foi pelo social, nem concede qualidade de vida igual para todos, pois os líderes políticos e seus imediatos vivem nababescamente, os demais é a classe servil, sem voz e sem direitos.
É oposto à família monogâmica, que passa a se constituir de um agrupamento social, não importando o gênero, nem o parentesco. Para Marx, a família era perversa, a religião, o ópio do povo.
Deus é injusto por criar Adão para ser escravo do trabalho, tinha de produzir com o suor do rosto, assim é para os socialistas modernos.
A bem da verdade, Deus o criou para ser feliz e o advertiu contra as consequências da desobediência, incluindo a morte, mas Adão escolheu arriscar, e seguiu o mal. (Gên. 1:27-28, 2:16-17) E Seu Filho morreu na cruz para o salvar. (João 3:16)
Deus não nos criou alienados, mas cônscios do direito de analisar e de livre arbítrio.