Avizinhamo-nos das festas natalinas. “Natal, feliz natal no céu de Belém
Uma luz que surgiu fez vibrar, lá no além
Que do céu proclamou salvação aos mortais
Natal, natal, eis que nasceu nosso Rei divinal”
“A virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel”, (Isa.7:14) que significa Deus conosco. Deus, o Rei do universo, nasceu de uma virgem pobre, numa estrebaria, entre animais, humilde, veio para revelar a luz do amor divino.
Nasceu Aquele que era a palavra de Deus, o pensamento audível do Pai para revelar aos homens e aos anjos o amor infinito e inesgotável do nosso Jeová, misericordioso e piedoso, tardio em iras, grande em beneficência e verdade. (Exo. 34:22)
Jesus visitava as vilas e cidades expulsando demônios, alimentando os famintos, por onde passava aglomeravam-se multidões trazendo cegos, surdos, aleijados e Ele ia curando a todos os enfermos, sem alaridos. (ver Mac. 1:32) Jesus era o representante de Deus na terra, revelava-O na Sua beneficência, na sua generosidade, mostrando ao povo que “Deus é amor”. (João 4:8)
Ao pedido de Filipe: “Mostra-nos o Pai”, Jesus respondeu com o questionamento: “Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de Eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai.
Como você pode dizer mostra-nos o Pai? Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu lhes digo não são apenas minhas. Ao contrário, o Pai, que vive em mim, está realizando a sua obra.” “Creiam em mim… por causa das mesmas obras.” (João 14:8-11). Em outra ocasião, em resposta aos judeus, Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30)
Não pretendia ser o próprio Pai, mas era o Seu representante. Todos os Seus ensinos eram também do Pai. Ao curar, ao mitigar a fome, ao compadecer-Se dos necessitados, ao morrer na cruz para salvar a humanidade, Ele estava demonstrando o amor do Pai. Mostrou que o Pai faria o mesmo por nós.
Alguns homens pastoreavam suas ovelhas durante a noite e eis que lhes apareceu um anjo cujo brilho os tomou de temor, então o anjo lhes disse: “Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo.
“Na cidade de Davi nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
“Isto vos servirá de sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura”. (Luc. 2:8-12)
Nesse instante apareceu com o anjo uma multidão de anjos louvando a Deus com o cântico: “Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”.
Que canto empolgante e significativo! A mensagem aos pastores era de grande regozijo para toda a humanidade pecadora. Nasceu o Salvador, humilde, sem berço, envolto em panos, numa estrebaria e entre animais. Mas era o grande Deus Criador do universo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores”.
O menino trazia paz aos homens “a quem Ele quer bem”. Maravilhoso! O Deus Todo Poderoso, vestido de humanidade, nasceu pobre, viveu entre os pobres, como homem humilde, sofreu os escárnios, cuspiram-lhe na face, coroaram-no com espinhos, chicotearam e crucificaram-no. Suportou tudo calado para salvar os pecadores porque os quer bem; Ele nos ama.
O objetivo de Sua vinda a este mundo pecador era tornar público que o Pai ama aos homens, assim como Ele: “Não vos digo que rogarei por vós ao Pai. Não, o próprio Pai vos ama…” (João 16:26-27).
Portanto, o Seu nascimento deve ser comemorado efusivamente, ainda que o dia 25 de dezembro seja a data comemorativa do renascimento do deus pagão Mitra, o Sol. Um almoço para reunir toda a família, troca de mimos e palavras de afeto, fortalecem os vínculos e o amor entre familiares, tão carentes nestes dias de modernidade tecnológica.
Contudo, a pessoa em destaque, é Jesus Cristo, a Ele, toda a glória! Faça-se a Ele uma oração de agradecimento pelo alimento saudável, gratidão pela confraternização, pela Sua misericórdia e amor expressos na cruz em prol de nossa salvação. A Ele deve ser dado o melhor presente, o nosso coração e dele recebermos a melhor dádiva, um caráter mais semelhante ao dele.
Feliz Natal, a todos que se sentem pecadores, porque Deus os quer bem!