Leondenis Vendramim

Como será o novo corpo humano!

O apóstolo Paulo diz: nem todos morrerão, mas todos (os crentes que aceitaram a Jesus, como Salvador) serão transformados, vivos e ressurretos, num piscar de olhos.

Como vimos, o homem é mortal e não tem alma, ele é uma alma que pode tornar-se imortal. Aos que nele crerem dar-se-á essa “metamorfose”: será glorioso, imortal e incorruptível.

Isto significa um corpo humano radiante, como são os anjos. Como Moisés, produzirão luz por conviver com os anjos e com Jesus. (Ex. 34:29) Os humanos santificados nunca mais morrerão.

Como será sua vida após Seu retorno! Outra característica dos santos será a incorruptibilidade, nunca mais terão qualquer corrupção: não mais pecado, mau pensamento, enfermidade, ferimento, degeneração física, mental, e mesmo lapso, e ou indício de senilidade. Eternamente pujantes!

Isto não é pertinente à natureza degradada e carnal do homem, ele necessita de um novo caráter, que só Jesus pode conceder.

S. Paulo diz: “a carne e o sangue” (o ser humano) não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção. (1 Cor. 15:50) Simplificando, o homem é corrupto e por isso não pode herdar as mansões celestiais. Necessita de uma nova natureza.

Isto não quer dizer que na eternidade os salvos não terão sangue e carne, mas que terão uma natureza espiritual purificada para viver com Jesus, com os anjos e com os justos.

“Pois convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade (para que) isto que é mortal se revista da imortalidade.” (1 Cor. 15:53)

Mas como será o novo homem? Alma corpórea ou um extrato, volátil?

“Nossa pátria está no céu, de onde esperamos o Salvador e Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso corpo de humilhação, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas.” (Fil. 3:20-21)

S. João esclarece: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque assim como é, o veremos.” (1 João 3:2)

Paulo e João explicam sobre o corpo humano transformado à sua volta, será semelhante ao de Jesus Cristo após sua ressurreição. Recorra-se a João 20:24-31 Tomé não estava entre os discípulos quando após sua ressurreição, o Senhor Jesus Se lhes apresentou.

Quando os apóstolos contaram que viram a Jesus ele respondeu: “Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado.

De maneira nenhuma o crerei. (20:24-25) Oito dias depois, os discípulos, inclusive Tomé, estavam reunidos, de portas fechadas, devido à perseguição. Mas sem que abrissem a porta, Jesus entrou e disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo; vê as minhas mãos. Chega a tua mão e põe-na no meu lado. Não sejas incrédulo, mas crente.

Noutra ocasião, aparecendo aos discípulos, percebeu-os medrosos, pensando ser um fantasma, então, disse-lhes: “… vede minhas mãos e meus pés. Sou eu mesmo!

Apalpai-me e vede, um espírito não tem carne, nem ossos, como vedes que eu tenho.” (Luc. 24:36-39) Para que os duvidosos confiassem, pediu-lhes algo para comer, e comeu diante deles (Lc. 24;41-43). Após a ressurreição, Jesus tinha cicatrizes (isto não teremos), fome, comeu, era palpável. Assim será o homem transformado na Sua vinda.

Paulo escreve aos Filipenses, a respeito de Jesus, que sendo Deus, humilhou-se, assumiu a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens, permitindo-Se ser crucificado. (Fil. 2:6-8).

Ao sair o homem das mãos divinas, recém-criado, era perfeito, glorioso, sequer conhecia o mal, comia os frutos da árvore da vida eterna. Era corpóreo, como nós, possuía carne, sangue e ossos, tinha capacidade de análise crítica, de raciocínio e livre escolha entre obedecer a Deus ou não.

Ao pecar sua natureza, ficou manchada, corrompida. Portanto, antes de gozar da eternidade edênica e bem aventurada seu corpo precisa ser transformado numa nova natureza espiritual, em acordo com a perfeição celestial.

Paulo expõe aos tessalonicenses: os que “dormem em Cristo” ressurgirão, ao grande brado de Jesus, ao som da Sua trombeta. “Depois nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor, nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.” (1 Tes 4:16-17)

Neste caso, os remidos voarão? Terão asas? E pensar na distância da Terra à Stephenson, última e maior estrela descoberta, há quase 18 sextillhões de km. Quanto dista o céu, para onde voarão!

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