Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo

Quem cuida de mim

Ninguém cuida melhor de nós do que nós mesmos, quando estamos lúcidos, saudáveis e equilibrados. Cuidemos de nós. Se existe uma coisa que jamais alguém poderá fazer por nós: é a parte que nos compete! Ainda que tropecemos no meio da caminhada, resistamos e levantemos quantas vezes forem necessárias. Os erros não são pecados, são aprendizados, têm consequências, mas aprimoram e nos amadurecem.

Em casos de desenvolvermos alguma doença, pois todos estamos sujeitos a elas, precisamos de ajuda médica, psicológica, terapêutica e espiritual.

Busquemos fazer o simples para ter mais segurança e harmonia.

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Tenhamos iniciativas para construir uma qualidade de vida melhor e que comecem sempre por nós. Não basta que os pais, cônjuges, familiares e amigos desejem o nosso melhor, se fechamos a mente para não sair da zona de conforto, que muitas vezes é o estado de letargia em que nos encontramos.

A vida só tem sentido quando aprendemos a recomeçar todos os dias como se fosse o primeiro de uma nova oportunidade, com gratidão, com alegria e esforço para sermos melhores.

Sabemos que nossa mente reage de acordo com o alimento que recebe.

Quais pensamentos têm alimentado nosso espírito quando o sol matinal nos desperta para mais uma página de nossa vida?

Fé, confiança em Deus, otimismo, alegria, perdão?

Procuremos viver sobriamente no corpo e na alma.

É necessário desintoxicar-se da raiva, do medo, do ódio e do ressentimento que nos jogam para baixo, deixando-nos sem autoestima e motivação para as realizações diárias.

Vivemos num mundo onde não precisamos meditar muito para perceber que somos pessoas em níveis evolutivos muito diferentes, e essa escalada evolutiva ainda é muito desigual. Assim, as pessoas de nossa convivência nem sempre têm a mesma sintonia e conseguem perceber a paisagem que nos sustenta no mesmo nível delas, e de outra somos nós que estamos desnivelados.

Dessa forma é uma tolice não tolerarmos e não perdoarmos a nós mesmos e aos afetos queridos (familiares e amigos) pela condição de ainda não sermos, e eles também, os ideais que desejávamos fôssemos todos.
O Cristo afirmou que somos luz. Busquemos ser luz na nossa vida em primeiro lugar, carregando um fardo leve dentro de nós de motivação para o bem, que traz sempre as boas companhias do amor, da tolerância, da bondade e como resultado a paz de consciência.

Aprendamos a vencer com paciência e benevolência os percalços do nosso caminho; estamos no campo da semeadura e cultivo dessas virtudes, com a plena certeza de que elas produzem mais frutos do que a crítica, a revolta ou a violência.

Portanto, a única vitória real que podemos empreender é a vitória sobre nós mesmos. E que a determinação, a fé e a coragem sejam sempre maiores do que quaisquer obstáculos ao nosso crescimento moral e espiritual.

Amparados na vitória da vida sobre a morte, onde o mestre Jesus ressurgiu para Maria Madalena, e ressurge todos os dias em nossa vida, confiemos e sigamos em frente.

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