Moisés foi um homem muito culto, ao mesmo tempo, que permanecia como que vendo o Invisível (Hb. 11:27), falava face à face com Jesus (Num. 12:8) e transmitia fielmente os ensinos de Deus ao povo.
A lei dos dez mandamentos, escritos originariamente em pedras “pelo dedo de Deus” (Ex. 31:18), recitados ao povo num cenário de muita comoção e respeito, em meio às labaredas, raios, trovões, cuja voz, tão forte, causou pavor nos ouvintes. (Ex.19:10-19 e 20: 18-21).
Uma lei dada “para que não pequeis” (Ex. 20:20), transgredi-la é pecado (1 João 3:4), tinha o objetivo de revelar o Criador de todas as coisas (Ex.20:11). Os quatro primeiros mandamentos são normas pelas quais se deve relacionar com Deus, os demais são orientações e proteções para o relacionamento social (Ex. 20:9-17).
A lei de Deus são princípios morais universais que serviu como base para as constituições de vários países. A ordem divina, dada por Moisés era ensiná-la aos filhos constantemente (Dt. 6:4-9); praticando-os, os povos vizinhos dirão: “Este grande povo é sábio e entendido”. (Dt 4:6)
Com a morte do grande líder, Josué, companheiro de Moisés, conduziu os hebreus. Conquistou as terras dos cananeus, desde antes do rio Jordão até o mar Mediterrâneo e dividiu as terras entre as tribos, conforme Moisés lhe dissera.
Após esses dois grandes comandantes, os juízes governaram. Mas o povo misturou-se com os vizinhos, adquiriu deles a idolatria, e no tempo dos reis, chegaram a queimar seus filhos nos braços incandescentes dos deuses de ferro. Até hoje há quem o faça em rituais religiosos diabólicos.
Samuel, o grande juiz, sacerdote e governador, foi honesto, conquistou a liberdade tomada pelos filisteus. Na sua velhice pediram-lhe um rei, no que Samuel atendeu segundo a palavra de Deus (1 Sam. 8:22). Saul foi o escolhido, forte, alto, humilde, porém, com a primeira vitória tornou-se arrogante e desobediente aos mandos divinos, até consultou uma necromante (quem consulta os mortos). (1Sam 28:6-7)
Davi foi o escolhido de Deus, homem forte, corajoso, e inabalável fé em Deus. Teve seus erros e pecados, mas se arrependeu e voltou para Deus. Livrou os israelitas das mãos dos filisteus, ampliou seu território. Compôs muitos salmos e hinos, organizou orquestras e corais, num total de 288 cantores (1 Cro 25:7). Deu a Salomão, seu filho, novo rei, a planta, muitos e riquíssimos materiais e minerais para a construção do templo. 31
Salomão substituiu Davi no reinado orientado por seu pai e apoiado pelos líderes. Construiu o templo, riquíssimo revestido de ouro. Com as bênçãos divinas adquiriu sabedoria e muita riqueza.
Como a opulência traz insatisfações, desejou mais, aumentou os impostos e tornou-se devasso, déspota, consentiu com a idolatria. Arrependeu-se e escreveu Eclesiastes, Cantares e Provérbios. Israel teve alguns reis bons, porém a maioria foi idólatra.
Por amor ao povo foram enviados profetas como Isaias, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Miqueias, Malaquias que lhes escreveram advertências, promessas e profecias. Como não voltaram para Deus foram escravizados por Nabucodonosor, rei de Babilônia e pelos persas por 70 anos – 608 a 538 a.C. Deus não os abandonou, Jeremias, na Palestina e Daniel na Babilônia, depois na Pérsia, e outros mensageiros não deixaram de confortá-los e animá-los a buscar ao Senhor Jeová. Ciro o rei persa invadiu Babilônia em 539 a.C. e deu ordem para voltarem a Jerusalém em 538. (2 Crô. 36:22-23 e Esd. 7:1-7).
Os judeus foram orientados por Deus a se desenvolverem na educação desde a sua saída do Egito. Em Deuteronômio 6:6-9, o povo é ensinado a educar os filhos no lar. Samuel, o profeta, governador e juiz dos judeus, abriu as primeiras escolas em Ramá, Gibeá, Gilgal, Betel (2Re. 2:5) conhecidas como escolas dos profetas. Elias e Eliseu foram outros que se dedicaram à fundação e consolidação de escolas. Suas escolas baseiam-se no ensino do Velho Testamento, História e música (1Sa 10:5).
Suas escolas chegaram a centenas de alunos, chamados “Discípulos dos Profetas”. (2 Re 2:3) Davi, Salomão, Ezequias, e outros reis eram muito sábios. O N.T., continuou a apregoar o ensino: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações”. (Mat. 28:20) Paulo incentivou: “…o que ensina esmere-se no fazê-lo”. (Ro. 12:7) Entre os dons do Espírito Santo está o de mestre, que numa escala de mais valia está em terceiro lugar somente atrás de apóstolos e de profetas. (1 Cor 12:28). Jesus foi o Mestre dos mestres.
Albert Einstein, Johannes Kepler, Ernst Bloch, Daniel Kahneman, Avram Hershko, Salomé Glueck, Sohn Walsch, são alguns dos muitos cientistas israelenses famosos.