Islamismo é uma religião fundada pelo árabe Maomé (570 – 632), entre os séculos 6 e 7 – também denominada muçulmana. É a religião que mais cresce no mundo – hoje conta com 33% da população religiosa mundial; é a segunda maior religião do mundo. No Brasil há mais de 35 mil islamitas (significa sujeitos a Alá – seu Deus), o maior contingente está no Paraná. Os islamitas se dizem pacíficos e não concordam com os terroristas.
O Alcorão é o livro sagrado do islamismo, escrito por homens que ouviram Maomé recitar as instruções do anjo Gabriel. Ele divide-se em “suratas” (capítulos) e versículos.
Maomé casou-se com Cadja, mulher rica, e com o seu sustento tornou-se um líder religioso, político e militar, com o firme propósito de criar uma nação religiosa mundial. Com esse objetivo liderou muitas guerras sangrentas. Com a morte de Maomé houve lutas e assassinatos entre líderes para ser o Califa (governador) substituto.
Escribas islâmicos escreveram contos e ensinos sobre o Alcorão e sobre Maomé, chamados “sunas”. Atualmente, há dois grupos de mulçumanos: a grande maioria (90%) é sunita, aceita as sunas como inspiradas e também aceitam um governador não descendente de Maomé. Os xiitas só aceitam os descendentes da linhagem do seu Profeta e não adotam as sunas como inspiradas. Os sunitas formados por grupos terroristas como o Al-Qaeda e os xiitas (10%) são mais pacíficos, grande número destes se acha no Iraque. Quem não se lembra do sunita, rico, líder do Al Qaeda Osama Bin Laden (1957-2011), responsável pelo terrorismo causado nas torres gêmeas?
Os sunitas são ferrenhos militares, perseguem barbaramente os xiitas e os não islamitas, forçando-os à conversão. O intento continua sendo o mesmo, tornar a religião e o seu território mundial. Formaram em 29/6/2014 o terrorista Estado Islâmico entre o Irã e Síria.
O Alcorão é o livro sagrado dos islamitas. Creem na Bíblia, no relato da criação, inclusive nos Evangelhos, no entanto, ao comparar com o Alcorão, dizem ser este mais verdadeiro porque quando Jesus ascendeu ao céu levou a cópia verdadeira, e as existentes são adulteradas.
As principais crenças do islamismo são: há um só Deus (Alá); crer nos seus profetas; no Alcorão; nos anjos; nos mandamentos de Alá, o Criador eterno; e no juízo final. Para eles Jesus é um profeta virtuoso, mas inferior a Maomé, Moisés e a Abraão. O Alcorão cita 136 vezes a Moisés, 39 vezes a Abrão e 6 vezes a Jesus, nascido da Virgem, subiu ao céu, mas não é divino. Ele não morreu na cruz, subiu ao céu sem passar pela morte.
Não creem no pecado original, todos nascem capacitados para obedecer a sharia (lei de Alá) e às instruções do seu Livro, portanto não necessitam de salvador, mas de mestres que os ensine a obedecer. Somente Shatan (Satanás), entre os anjos criados por Alá, caiu em pecado, para ele está preparado o inferno. Na ressurreição, todos, bons e maus vão ao inferno e após julgamento de Alá, seus escolhidos vão para o céu. Alá é o autor de tudo e de todos, do bem e do mal e predeterminou todas as coisas.
Seus profetas mais importantes foram: Adão, Noé, Abraão, Jesus e o maior de todos, Maomé, o profeta.
Segundo o islamismo, no paraíso há muitas frutas, vinhos que não intoxicam, carnes de aves, as mais desejáveis, pedras preciosas, onde os benditos gozam das virgens, que se tornam virgens todas as manhãs eternamente. (Alcorão, surata 56: 12…) Cada mártir do islamismo terá direito a 80 mil servos e a 72 virgens ao seu dispor. (Suna vol. 4)
Muçulmanos e conversos confessam publicamente: “Alá é o único Deus e Maomé, o seu profeta”. Deve ajoelhar, com a testa no solo cinco vezes e orar em direção à Meca, capital do islamismo, cidade de Maomé, onde está a pedra negra (Caaba) vinda do céu; peregrinar até Meca, no 12° mês, pelo menos uma vez na vida; deve contribuir com uma esmola anual (um tipo de imposto); jejuar no mês de Ramadã (o nono mês do calendário muçulmano).
Os fieis e os heróis do Jihad (guerra santa, a fim de implantar a religião e aumentar seu território) terão entrada no paraíso – um incentivo ao terrorismo e aos homens bombas.
Para o islamismo, o homem é superior à mulher, considerada “um brinquedo” (ver Surata 4:34; e Suna v. 21). A filha virgem pode ser dada pelo pai em casamento sem consultá-la, seja ela, adulta ou adolescente. O Califa, sucessor de Maomé, deu sua filha Aicha, com seis anos de idade, ao profeta Maomé com 54, que a tornou esposa com 9 anos. Maomé casou com várias mulheres, justificando com uma autorização de Alá (Alcorão- Surata 33:52). A Suna incentiva a poligamia até 4 mulheres.