Turismo social
A indústria do turismo sempre cresceu em todo o mundo de maneira continuada e levando o progresso financeiro aos que investiram, de algum modo, nessa importante fatia do mercado.
Após esse período de pandemia, certamente teremos boa retomada e voltaremos a crescer.
Progride também, dessa forma, a receita dos tributos municipais, quando não há a sonegação que campeia impunemente por aí.
Contudo, todos nós sabemos que uma grande parte do povo está impedida de viajar pelo fato inconteste de não ter dinheiro suficiente, bem como nós sabemos que essa mesma parcela da população acaba gastando muito mais em outros itens, alguns até condenáveis como, por exemplo, os derivados de certos vícios.
Com pouca cervejas
São muitas as viagens de baixo custo, viagens curtas ou de poucos dias, que podem ser realizadas por qualquer pessoa de baixa renda.
No Estado de São Paulo há hotéis econômicos em todos os lugares e em bom número.
Sempre serão encontrados os restaurantes modestos com refeição de boa qualidade e de baixo preço.
Não vamos dizer que o deslocamento deva ser feito a pé.
Porém, igualmente, não podemos ignorar que as passagens por ônibus são bem acessíveis, ao alcance de algumas poucas cervejas.
Segmento rentável
O que podemos classificar como Turismo Social não é uma atividade filantrópica onde alguém recebe tudo de graça.
Mas, sim, um segmento respeitável em que uma pequena margem de lucro, desprezada no varejo, é altamente interessante no atacado!
Temos aqui, com certeza, um assunto que deve ser estudado com o devido carinho.
Já vimos o governo federal acudir companhias aéreas falidas ou aqueles Bancos que quebraram (quando eles lucram, eles nada devolvem).
Já vimos até as ajudas dadas à Cuba e à Venezuela, entre outros.
Deveriam criar facilidades sociais sem demagogia.
Por exemplo, outro “13º” no meio do ano só para aqueles que recebem um ou dois salários-mínimos de aposentadoria e que têm tempo para viajar a qualquer momento.
Tal qual formiguinhas, teríamos uma multiplicação em circulação de turistas de baixa renda que, certamente, ajudariam a mover a economia do país.
Há outras demandas
Por sua vez, todos os que trabalham com o turismo nas cidades interioranas ou litorâneas precisam estudar um maior aproveitamento e um maior rendimento com a citada faixa da população.
Se uma parte desse povo já começou gastar o seu dinheiro com turismo, a verdade é que a grande maioria ainda está por vir.
Aumentando o poder dessa faixa, o interesse facilitará as excursões rodoviárias, já que temos excelentes ônibus de empresas idem.
Os operadores rodoviários já podem fazer um esforço nesse sentido.
E, com isso, mais viagens para o nosso incomparável Interior.
Salão São Paulo de Turismo
A sua Região Turística já reservou o seu espaço para o próximo Salão São Paulo de Turismo?
E a sua cidade sozinha já reservou o seu estande?
Os turistas, depois da pandemia que os deixou em casa, estão ávidos de uma viagem para espairecer, oxigenar seu corpo e satisfazer a sua alma. Participe do Salão com a sua cidade se quiser receber visitantes.
Por Jarbas Favoretto, MTb 32.511 –outubro/2021