Capivari

Pelo enfrentamento da corrupção

Pronunciamento do Colégio
Episcopal à Igreja Metodista:
“…quanto ao trato passado,
vos despojeis do velho
homem, que se corrompe
segundo as concupiscências
do engano, e vos revistais do
novo homem, criado segundo
Deus, em justiça e retidão
procedentes da verdade.”
(Ef. 4.22-24)
Vivemos momentos de
uma crescente mobilização
da sociedade civil de nosso
País no sentido de por um
fim às ações de corrupção
promovidas por agentes públicos
no exercício de suas
funções, nas diferentes esferas
de ação.
O governo, nas esferas
Executiva, Legislativa e Judiciária,
o Ministério Público,
a Polícia Federal e alguns outros
segmentos têm se empenhado
em processar e afastar
de funções públicas pessoas
acusadas de práticas delituosas.
Ao mesmo tempo, os
órgãos de informações jornalísticas
têm se ocupado em
denunciar ações envolvendo
pessoas que desempenham
funções públicas e de Estado
envolvidas em negociações
ilícitas, revelando uma natureza
de corrupção quase endêmica
em nossa estrutura de
poder representativo, seja em
nível municipal, estadual ou
nacional.
Percebe-se, das denúncias
apresentadas à opinião pública,
que o crime de corrupção
nas esferas de poder está frequentemente
acompanhado
de outro crime: o tráfico de
influência.
Este binômio tem causado
sérios e permanentes
prejuízos à população brasileira,
especialmente aos
setores mais empobrecidos,
pelo desvio de recursos que
poderiam ser aplicados a
melhorias na saúde pública,
educação, saneamento básico,
a previdência, etc.
O Colégio Episcopal da
Igreja Metodista, comprometido
com os valores do Evangelho
e com sua própria história
de defesa da moralidade
administrativa e da ética cidadã,
une-se aos brasileiros
e brasileiras empenhados/as
em extirpar o pecado social
da corrupção nas estruturas
de poder, firmando posição:
Pela transparência da gestão
pública, disponibilizando
aos cidadãos e cidadãs as informações
relativas aos atos
do executivo; pela efetiva
implementação da Lei Complementar
135/2010 – Lei da
Ficha Limpa, como condição
necessárias à moralização e
ao aperfeiçoamento democrático
no processo eleitoral;
pelo fim do sigilo em votações
relacionadas à denúncia
de improbidade administrativa
e falta de decoro, nas casas
legislativas em todos os
níveis de atuação; pelo estabelecimento
da Comissão da
Verdade afim de que nossa
história recente seja conhecida
e se façam as reparações
justas e necessárias para o estabelecimento
de uma nova
ordem social.
Cremos que o Evangelho
de Cristo é o poder transformador
de Deus e caminho
que revela a verdade e
denuncia ações contrárias à
moral e à ética cristã.
Conclamamos os/as metodistas
a fazerem parte deste
movimento de construção da
dignidade do exercício político
e da construção de uma
sociedade democrática, justa
e solidária.
Bispo João

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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