Os dias vão passando e o assunto que continua em alta é a pandemia do coronavírus.
Uma doença que tem medo de eleição, levando em conta que os números caíram drasticamente às vésperas do período eleitoral. Será o ambiente político um repelente natural?
Como já era de se esperar, depois de quase um ano escutando o bordão, “fique em casa”, os eleitores foram incentivados a receber os candidatos e ir às urnas, cumprir o seu dever de cidadão. Acreditamos que tal liberação, pensando em consenso com a medicina, como gosta de dizer o governador João Dória.
Durante esse período, até as grandes mídias esqueceram que o tal vírus existia, mudando o foco para o que lhes era de interesse ou dos seus.
E de repente, passadas as eleições municipais, chega a chamada ‘segunda onda da Covid-19’. Regressão, fecha aqui, proíbe ali, isso pode, isso não pode. Que vergonha!
Alguém aí, no dia da eleição, viu alguém fazendo aferição de temperatura? Ou até mesmo alguém orientando as pessoas a manterem 1,5m de distância um do outro? Álcool em gel?
Ora, se os comércios são obrigados a tudo isso, por que na eleição não houve tamanha preocupação? Ah, verdade, o repelente natural!
Ninguém pode negar que a doença está aí, matando nossos amigos, familiares e conhecidos. É preciso se cuidar sim, zelando pela higiene e saúde nossa e do próximo. Mas como essa doença, existem inúmeras outras que continuam matando milhares de pessoas diariamente, devido a falta de estrutura do sistema de saúde ou por vacinas e medicamentos que curem ou prolonguem a vida do ser humano.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entre as 10 principais causas de morte no mundo antes da pandemia, sete eram doenças crônicas, como doença cardiovascular, respiratória, neonatal, tuberculose, diabetes, Alzheimer, entre outros.
Como diz o grande jornalista Alexandre Garcia, a diferença entre a Covid-19 e as outras doenças, é o marketing por traz da doença, que isolou as pessoas durante meses, criou barreiras para a economia que estava em pleno crescimento, e deixou tantas outras pessoas doentes psicologicamente.
Concluindo, ainda somos obrigados a conviver com a política que estão fazendo em cima da vacina que deve trazer a cura para a doença.
Tristes, seguimos para um 2021 ainda incerto! Desejamos que seja promissor e, pelo menos, mais feliz.