E lá vamos nós, para mais uma semana em que o foco é a política.
Iniciamos este editorial com uma simples indagação: Por que os políticos caíram em tanto descrédito nas últimas décadas?
Com certeza, esse questionamento deve estar despertando muita indignação e a língua coçando para dizer dezenas de verdades. São momentos em que a gente perde até a compostura por ser obrigado a engolir tanta coisa errada.
Pois bem, vamos citar um exemplo mais recente de atitudes que afundam cada vez mais o barco dos políticos. O que dizer do nobre governador do Estado de São Paulo, João Doria Jr., que menos de 24 horas após as eleições, regrediu todo o estado para a fase amarela no Plano São Paulo, estratégia do governo para combater a COVID-19?
Essa era uma jogada cantada bem antes das eleições municipais. Foi assunto de outro editorial aqui nas páginas d’O Semanário. Quem acompanha, vai lembrar!
Ora, como pode o governo do Estado mais rico do país, que tenta destruir a economia, na tentativa de desestabilizar outro governo, o Federal, pregar o ‘fique em casa’ durante o ano todo e, às vésperas das eleições, divulgar um cenário de tranquilidade no enfrentamento a doença. Agora, passado o pleito, o mesmo governo vem com números assustadores dizendo do aumento da doença.
É muita sacanagem, desonestidade e canalhice com a população, comerciantes, empreendedores, enfim, pessoas de bem que lutam diariamente para sobreviver num país capitalista e super burocrático.
Os discursos são retóricos e você percebe que as pessoas que acompanham tal governo, dialogam sobre o assunto com visível incomodo. Basta uma simples análise de expressão corporal para entender do que estamos falando. Como dizem, a mentira tem perna curta. E dá-lhe seguidores de Pinóquio.
Certo é que está cada vez mais difícil acreditar em pessoas de bem, que enxerguem a política como instrumento de mudança e de fazer o bem ao próximo.
Lembramos aqui de conversas com pessoas mais experientes, talvez as mais revoltadas com tudo isso, que já viveram tantas outras administrações. Exemplificando no campo municipal, algumas delas revelam com ar de admiração, prefeitos que chegavam a tirar dinheiro do bolso para executar algo que era necessário para o momento. Eles não queriam saber se estava ‘dentro da lei’ ou se era possível, quando enxergavam como emergencial, iam lá e faziam.
No linguajar dos ‘antigos’, político bom é aquele que entra pobre e sai mendigo. Deu para entender?
Finalizando, deixamos aqui o nosso repúdio ao governador João Doria, no nosso ver, um dos políticos de maior descrédito dos últimos tempos, que sob a batuta de um Estado, se acha o rei do país.
Sorte e saúde ao Brasil e aos brasileiros!