Piedade (SP)
Nem o período de pandemia deteve o profícuo trabalho do Diretor de Turismo de Piedade, Hugo Casoni. Ele inventou, durante o período, um Projeto Cultural envolvendo os músicos da cidade que, aliás, são vários.
Foi proposto por Hugo, que cada um criasse uma música com o tema: “Quando tudo isso passar, vem prá Piedade”.
Ao menos dezoito músicos já compuseram a sua peça, e todas elas foram gravadas e estão no facebook: “ComturPiedade”.
Nossos parabéns àquele diretor que fez o que sempre recomendamos, ou seja, a criação de novos bons eventos.
A Casa do Figureiro
A ‘Casa do Figureiro’ é um local na cidade de Taubaté, onde um grupo fabrica, expõe e vende as suas obras esculpidas em argila e barro.
Foi inaugurada em 1993, fruto de uma tradição que remonta 150 anos.
Com a chegada dos Frades da Ordem de São Francisco em Taubaté no ano de 1674, eles trouxeram consigo a tradição do culto ao presépio, inspirados em São Francisco de Assis, aquele quem fez o primeiro presépio de Natal.
Assim alguns moradores da cidade aprenderam com os frades a arte de recriar, em barro cru, animais e figuras do seu dia a dia, e a partir de então se deu início a essa tradição, pelo que vem sendo repassada, de geração em geração, até chegar em nossos dias.
Atualmente
A ‘Casa do Figureiro’ de Taubaté leva o nome de Maria da Conceição Frutuoso Barbosa, em homenagem à religiosa falecida em 1950.
Ela liderou a construção da primeira Capela da Imaculada Conceição, localizada na rua homônima, onde hoje se concentra o endereço da maioria das figureiras.
A casa tem cerca de 36 figureiros, sendo que 14 deles são sócios-fundadores, que trabalham em escala de 4 horas diárias.
Em 1979, o “Pavão de cauda em relevo”, da figureira Maria Cândida Alves Santos, foi eleita e premiada como símbolo do artesanato paulista.
Penápolis
A região então chamada ‘Campos do Avanhandava’ era habitada por índios ‘Coroados”, vindo do sul do Brasil.
A primeira presença do Estado brasileiro na região, em 1860, foi com a instalação de uma Colônia Militar, criada por decreto imperial para proteger o povoamento da região
Hoje, aquela colônia, bem como uma velha usina hidrelétrica, jaz no fundo da atual Usina Hidrelétrica de Nova Avanhandava.
A colonização de Penápolis foi feita igual a todo o oeste paulista, de acordo com Lei da época, que só permitia a aquisição de terras devolutas (pertencentes ao Estado) através de leilão público.
Em 1908, chegaram na cidade os trilhos da “Estrada de Ferro Noroeste do Brasil’, impulsionando o povoamento da região.
Polo Cultural da Região
Considerada como Polo Cultural, a cidade de Penápolis orgulha-se do seu Museu do Sol, do Museu do Folclore, do Museu Histórico e Pedagógico, da sua Casa da Cultura, do seu Teatro Municipal, e até da primeira casa ali construída.
Em épocas normais, a cidade tem uma série enormes de eventos por todos os meses do ano.
Um dos destaques é o evento realizado pela “Kai Kan”, uma associação de cultura japonesa.
Para fomentar o turismo, a cidade criou o “Caminho de São Francisco”, um programa de cicloturismo sediado em Penápolis, o qual percorre propriedades rurais, atrativos naturais como rios e cachoeiras.
Penápolis localiza-se entre Lins e Araçatuba.