A suprema felicidade consiste no gozo de todos os esplendores da criação, que nenhuma linguagem humana seria capaz de descrever,
que a imaginação mais fecunda não saberia conceber.
Allan Kardec – O Céu e o Inferno – Editora EME
Estamos na Terra, mas não somos dela, somos viajores no tempo. Caminhamos aqui para o aperfeiçoamento espiritual, a nossa meta não é uma disputa para chegarmos na frente, não, nossa vivência é pela resistência ao mal e pela prática do bem.
Felizes aqueles que conseguem trabalhar pela sua renovação moral e espiritual.
A nossa prova não é de velocidade, ela é de resistência na prática do amor, da vivência e da busca do conhecimento das verdades, entre elas o espiritismo e seu exercício no dia a dia, como disse o Espírito de Verdade: “Espíritas, amai-vos, este é o primeiro ensinamento; instruí-vos, este é o segundo”.
Isto significa a volta à origem da mensagem de Jesus, perseverar com a fraternidade até o fim da luta, produzindo a transformação de nós mesmos, ou seja, interiorizando estes valores: “amar ao próximo como ele nos amou”.
No livro O Céu e o Inferno, do pedagogo francês Allan Kardec, recordando o ensinamento de Jesus de que na casa do Pai existem várias moradas, ele afirma que: “A reencarnação pode acontecer na Terra ou em outros mundos. Entre os mundos, há uns mais avançados que outros… Os corpos menos materiais, quase fluídicos, não são mais sujeitos às doenças, nem enfermidades, nem às mesmas necessidades. Estando excluídos os espíritos maus, os homens aí vivem em paz…”
E ele apresenta essa afirmação alentadora de que nesses “mundos superiores reina a verdadeira fraternidade, pois neles não há o egoísmo. Neles reina a verdadeira igualdade, porque não existe o orgulho. Neles reina a verdadeira liberdade, porque não há desordens a reprimir, nem ambiciosos procurando oprimir o fraco. Comparados à Terra, esses mundos são verdadeiros paraísos”.
ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.