Cumprindo sempre, as sublimes, perfeitas e imutáveis leis de Deus, Divino Creador do Céu, da Terra e tudo que neles há, teve, tem e terá começo, meio e fim, a não ser o corpo espiritual que é eterno.
Como exemplo, temos o Covid-19, violento vírus que vem, há meses, em toda a face da Terra, inexoravelmente ceifando milhares de vidas humanas, sem que, até o presente, algum eficiente medicamento tenha sido descoberto para combatendo eliminá-lo.
Os órgãos responsáveis pela saúde pública, através de todos os meios de comunicação, vêm orientando o povo quanto aos cuidados a serem tomados para evitar o contágio, principalmente pela desinfecção das mãos e os cuidados com as maneiras de utilizá-las, além do obrigatório uso das máscaras, evitando aglomerações nas inevitáveis saídas. O ideal é de fato, não sairmos de casa.
Nos hospitais ou em residências, aumentando cada vez maior o número de óbitos, diariamente ocorrem mortes causadas por essa alarmante pandemia, nos causando insegurança, tirando-nos o sossego e a paz, prosseguindo aplicando as orientações médicas, a procura com fé, resignação e esperança, de que próximo esteja o fim deste pesadelo.
Neste dia 13 de maio de 2020, de modo resumido, mas baseado em documentos, embora com tristeza pela mancha que toldou a nossa história e alegria pela sua extinção. Não podemos deixar de recordar a escravidão negra no Brasil, que, graças a perseverante atuação dos abolicionistas Rui Barbosa, Rodolfo Dantas, Joaquim Nabuco e outros, liderados por José do Patrocínio (negro, filho de mãe alforriada) findou com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel, reconhecida por todos como Isabel a Redentora.
Exercendo a Regência, motivada pela viagem do seu pai, o Imperador D. Pedro II à Europa, atendendo aos reclamos de destacados patriotas e naturalmente por seu espírito cristão, considerando que independente da raça, da cor e condições de vida, somos todos irmãos, filhos de um único Deus.
A 13 de maio de 1888 a Princesa vinha de Petrópolis para assinar a Lei redentora que fora aprovada, De pé, nas escadarias do palácio, ouvia depois os gritos e vivas da multidão, foi quando, arrojando-se aos seus pés, transfigurado, entre soluços e lágrimas de agradecimento, Patrocínio concluiu dez anos de campanha exclamando: ”Minha alma sobe de joelhos nestes Paços”.
Uma página virada, que teve também início-meio e fim.
Cidadania
As nossas críticas construtivas – nem sempre reconhecidas – tem como objetivo colaborar com as autoridades administrativas alertando-as para as falhas cometidas por alguns funcionários. Se elogiamos o serviço de saúde, não podemos fazer o mesmo com o de limpeza das ruas e praças que passam dias e dias (principalmente os fins de semana) sem serem feitas. Temos observado os novos veículos para recolher, principalmente os resíduos das podas, que são deixadas pra “apanhar depois”. A fiscalização deverá corrigir essa falha.
É isso.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.