Como nós, muitas pessoas devem estar imaginando, que estão sonhando e que irão acordar desse pesadelo, na verdade estão acordados, não sendo sonho nem pesadelo, mas pura verdade. O planeta Terra, este que nós habitamos, passa por uma das mais terríveis fases de sua existência, enfrentando, além das guerras fratricidas entre países orientais, onde diariamente morrem milhares de pessoas de todas as idades, surge esta calamitosa endemia mundial (doença infecciosa recorrente em população e ou regiões específicas) que a ciência classificou como coronavírus.
No mundo todo, embora nos superequipados laboratórios, capazes e experientes cientistas estejam desde o início, lutando diuturnamente na tentativa de encontrar uma vacina que possa debelar esse mal, até o presente nada há de positivo. Também nomes de panaceias aventadas são inutilmente divulgados.
Os hospitais fixos e os de campanha (idênticos aos montados em campos de batalha, para socorrer soldados feridos durante as lutas), estão todos lotados por afetados, muitos em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), sendo atendidos por abnegados médicos e enfermeiros, muitos deles, por contraírem o mal morrem.
As regras ditadas pelo Ministério da Saúde, quanto às precauções a serem tomadas para evitar que se contraia o vírus, estão: lavar as mãos constantemente, de preferência com sabão em barra, desinfetá-las com álcool gel, evitar reuniões pessoais e se necessárias, usando máscaras, mantendo distância entre as pessoas. Usar dois pares de calçados, um para transitar pelas ruas deixando-o ao regressar, na entrada da residência, outro ao nela ingressar.
Com material e desinfetante adequados, aplicar no chão, paredes, quadros e móveis de todos os cômodos após a retirada do pó, sempre usando luvas e máscara protetoras.
Sendo as mãos o maior captador, condutor e transmissor de qualquer tipo de vírus, ao usa-las no manuseio de moedas e notas, qualquer tipo de material adquirido no comércio, na condução de carrinhos dos supermercados, mesmo desinfetadas, deve-se evitar tocar o rosto.
Sentido qualquer sintoma de resfriado (estado febril, tosse, espirro ou coriza), consultar médico em posto de saúde ou hospital para receber tratamento necessário. O certo mesmo é óbvio, seguimos as orientações médicas, ficando em casa, mantendo a quarentena até quando, por ora ninguém sabe.
No segundo ato deste drama, temos o choque de opiniões, palavras, atos e manifestações populares, envolvendo as mais altas patentes da política nacional, a começar pelo Presidente da República. A situação do nosso país é delicada, não apenas pelo desencontro de pontos de vista de alguns políticos, mas pela falta de patriotismo de todos os que ocupam elevados cargos nos Ministérios e Tribunais Superiores, pensando apenas em si e não no cumprimento da sigla na Bandeira Nacional “ORDEM E PROGRESSO”.
Dentre outras demonstrações da falta de cultura do povo, enquadramos o descumprimento da Lei referente aos Símbolos Nacionais, quanto ao respeito, significado, descritivo de como e ocasião de usá-los, falha essa passível da punição, que não é aplicada aos infratores, principalmente quanto ao Hino e à Bandeira Nacionais.
A todos nós, que amamos os nossos semelhantes, que adoramos a nossa Pátria e diariamente oramos para que haja saúde, liberdade, amor e paz no atribulado mundo em que vivemos, é constrangedor convivermos em um período tão violento e agressivo como o atual, o que não nos faz esmorecer e muito menos perder a Fé, essa irreversível Fé, que no conduzirá certamente, à dias melhores. Assim seja.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.