Trabalho de Arte Forense realizado pelo departamento foi fundamental para associar homem ao crime; Polícia Civil aguarda exame de DNA
A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) e com apoio da Polícia Militar, prendeu, nesta terça-feira (31), o suspeito de estuprar e matar uma mulher, de 24 anos, no dia 29 de março, na zona leste da Capital. Detalhes das investigações foram divulgadas durante entrevista coletiva realizada hoje.
De acordo com o diretor do departamento, delegado Fábio Pinheiro Lopes, a jovem foi arrebatada por um indivíduo que, após estuprá-la, a estrangulou com a própria calça.
“Na mesma hora [que soubemos do crime] as equipes do DHPP foram ao local, fizeram o trabalho pericial e iniciaram a investigação para identificar a autoria. [Os policiais] conseguiram imagens de câmeras de segurança que mostravam o momento do arrebatamento”.
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Segundo Pinheiro, na terça-feira (31), policiais militares detiveram um suspeito, morador de rua de 35 anos, que possuí várias passagens criminais. O homem negou o tempo inteiro o crime, mas o trabalho policial possibilitou encontrar outra vítima de estupro na região, ocorrido há um mês, que o reconheceu como autor.
Depois, o trabalho realizado no Laboratório de Arte Forense do DHPP constatou que ele possuía as mesmas características do indivíduo que aparece nas imagens da vítima morta. A análise foi feita com base na altura, orelha e formato da cabeça do criminoso.
“Foi solicitada a prisão temporária [do homem], que se encontra preso. Estamos diligenciando para localizar alguma testemunha presencial e aguardamos o resultado do exame de DNA”, concluiu o delegado.
