Sei que há uma escola de pensamento que só acredita em uma instrução secular dada nas escolas públicas.
Sei também que um país como a Índia, onde estão representadas muitas religiões do mundo e onde tantas denominações da mesma religião, deve haver muita dificuldade em resolver o caso da instrução religiosa. Mas se a Índia não quiser declarar bancarrota espiritual, a instrução religiosa de seus jovens deve ser defendida como, pelo menos, tão necessária quanto à instrução secular.
É verdade que o conhecimento dos livros religiosos não equivale ao da religião. Mas não podemos ter a religião, pelo menos armemos nossos rapazes e moças com o que há de melhor sobre o assunto. Seja essa instrução dada ou não nas escolas, os estudantes precisam cultivar a arte da autoajuda tanto na matéria religiosa quanto nas demais.
Dando aula em um colégio com mais de cem alunos, perguntei certa ocasião quantos haviam lido o Bhagawadgita (livro de religião, bem fácil de ser entendido), e apenas oito levantaram a mão e nenhum o fez ao perguntarmos se haviam entendido. Apenas cinco meninos muçulmanos levantaram a mão dizendo haverem lido o Corão, mas só um disse haver entendido seu significado.
Esse livro satisfaz tanto ao intelecto quanto ao coração. Seu apelo é universal e sua linguagem incrivelmente simples. Penso até que deveria ser traduzido em vários idiomas evitando termos técnicos, preparado para ser o Gita entendido pelo homem médio. Mas por muito tempo ainda, haverá alguns milhões de hindus sem qualquer conhecimento do sânscrito, e seria suicídio privá-los dos ensinamentos do Bhagawadgita, só porque desconhecem o sânscrito.
Observação
Tratando-se de transcrição, as palavras técnicas não podem ser mudadas, mas os leitores podem encontrar em dicionário.
A importância do voto
Fazer votos, não é sinal de fraqueza, mas de força. Executar a qualquer custo, algo que alguém deve executar constituí um voto, tornando-se um baluarte de força. Alguém que diga que quer fazer algo “tanto quanto possível”, revela seu orgulho ou sua fraqueza.
Verifiquei em mim mesmo nos outros que a restrição “tanto quanto possível” prevê uma mentira fatal, pois executar uma coisa “tanto quanto possível” é sucumbir logo à primeira tentativa.
Assim como até o não negociante rejeitará uma nota em que o homem ao assinar uma promissória promete pagar certa importância em certo dia “tanto quanto possível”, assim Deus recusará aceitar uma nota promissória assinada por alguém que queira observar a verdade “quanto possível”.
Deus é o verdadeiro modelo do voto. Deus deixaria de ser Deus se desviasse de Suas Perfeitas e Justas Leis, mesmo através de um fio de cabelo. O sol e verdadeiro observador de leis; dai a possibilidade de medir o tempo e publicar em revistas. (Segue)
Cidadania
A Organização Mundial de Saúde considera ideal um consumo médio de 150 litros/dia por pessoa. Em Rafard consome-se o dobro! Pesquisadores da Universidade de Brasília calcularam, até a quantidade de água gasta para se levar alimentos à mesa.
Exemplos: para se criar um boi, são 100 mil litros de água; um quilo de arroz gasta 500 litros desde a sua lavoura e um cafezinho 100 litros para cada xícara.
O ciclo da água é o movimento que ela faz na Natureza, movimento infinito e circular que ocorre no meio do processo de sua evaporação das superfícies dos rios, lagos, oceanos, etc. do planeta Terra, bem como da transpiração dos seres vivos.
Com fraternal abraço, sinceros votos de Feliz Natal e ótimo Ano Novo a todos os nossos concidadãos, em especial ao proprietário do O Semanário e seus auxiliares, agradecendo a oportunidade para estes escritos.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.
