Arnaldo Divo Rodrigues de CamargoColunistasOpinião

Neymar, o corpo e o espírito

Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA

Neymar ou Neymar Júnior é um jogador brasileiro que atua como atacante ou ponta. Nasceu em 1992, em Mogi das Cruzes-SP, e atualmente está no Paris Saint-Germain, tendo se destacado no Santos Futebol Clube e depois no Barcelona.

Quando ainda mais jovem, e começando a fazer sucesso no futebol, foi entrevistado por um repórter que indagou do uso de álcool por atletas; à época, respondeu que não fazia uso de álcool e nem de drogas porque procurava preservar seu corpo: “Ele é meu instrumento de trabalho com a bola”.

Achei interessante e bem espiritualizada a resposta do profissional.

Publicidade

Primeiro ele fez uma dicotomia: corpo e espírito. Neymar considerava que tinha que cuidar do seu instrumento de trabalho, mantê-lo saudável, sem fazer uso de substâncias, seja do álcool ou de outros entorpecentes, para que ele, o comandante do físico, o ser inteligente, obtivesse sucesso. Fez uma boa diferença entre a vestimenta física e o ser inteligente que dirige os nossos destinos.

Quando aconteceu de sua namorada, ainda ambos bem jovens, engravidar, ele respondeu a um questionamento do repórter sobre como tinha sido a aceitação das famílias: “No começo foi um baque forte, mas como a minha família e a dela já estão sabendo, estou mais tranquilo”.

Indagado sobre como estava se saindo com as mulheres, visto que permaneceu solteiro, e o assédio era grande, ele respondeu: “É difícil encontrar uma sincera. A maioria quer aparecer em cima do cara. É normal, né? O mundo da fama é assim”.

Conhecido pelos dribles desconcertantes em seus adversários (tanto que num jogo do seu primeiro clube, o Santos, contra o Flamengo, driblou diversos jogadores para fazer um gol, recebendo uma homenagem pelo feito), certa feita Neymar, interrogado sobre casamento, explicou que não encontrara a mulher perfeita: “Tem certas pessoas que merecem tomar um drible, outras não.

Enquanto não aparecer a mulher da minha vida, a gente vai driblando as outras”.

E, numa comparação da bola com a mulher, afirmou: “A bola é a mulher mais ciumenta que existe. Se não tratar bem, não der carinho, ela vai te prejudicar. E eu a amo muito”.

Sábio aquele que aprende com o erro alheio. Prudente aquele que aprende com o próprio erro. E sábio aquele que ensina o que sabe, e pratica o que sabe. Em ser tão preciosa que é a mulher, jamais se deve bater.

ARTIGO escrito por Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é especialista em dependência química pela USP/SP-GREA
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal. São de inteira responsabilidade de seus autores.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo