Durante reunião com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, informações foram colhidas para que o projeto tenha andamento
Na última segunda-feira, 3, o secretário de Cultura e Turismo de Capivari, Alexandre Della Piazza, e o diretor de Projetos, Alex Fontolan, se reuniram com o museólogo e diretor da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Davidson Panis Kaseker, para darem andamento ao projeto de reforma do Museu Histórico Pedagógico Doutor Cesário Motta Júnior.
Segundo a prefeitura, foram passadas as informações necessárias para realizar a adequação do projeto para que a reforma aconteça no prédio do museu, construído em 1957.
Histórico
Rachaduras, mato alto, pintura descascada e a queda de tijolos evidenciam o abandono do prédio do Museu Histórico Pedagógico Doutor Cesário Motta Júnior.
O imóvel foi fechado há cerca de seis anos por apresentar problemas estruturais.
O projeto de reforma do museu foi apresentado em 2018, ao Grupo de Projetos e Acompanhamento de Obras da Secretaria Estadual da Cultura.
Na ocasião, o espaço também abrigava a Biblioteca Municipal João Batista Prata.
Como o prédio pertence ao Governo do Estado de São Paulo, a Prefeitura de Capivari contratou empresa especializada para elaboração do projeto necessário para a solicitação do recurso.
O documento foi desenvolvido pela Inspirati Arte + Cultura no período de dezembro de 2014 a junho de 2017.
Foi realizada avaliação do estado de conservação e projeto de restauração, levantamento arquitetônico, projeto arquitetônico de reforma, de adequação, acessibilidade, de instalações hidros sanitárias prediais, de instalações elétricas prediais de baixa tensão, projeto executivo e de instalação elétrica do sistema de proteção contra descarga elétrica.
De acordo com a CPOS (tabela oficial de preços do Estado), o montante necessário para a restauração é de R$ 969.691,48 para, então, iniciar processo licitatório.
O prédio está fechado há cinco anos, por apresentar problemas estruturais e riscos à população.
Acervo
Em 2013, a administração municipal formalizou a locação de um novo prédio, localizado na Rua Barão do Rio Branco, centro, para abrigar o acervo pertencente ao Museu.
O acervo é composto por uma coleção de mais de dois mil objetos do final do século XVIII ao século XIX, além de obras de arte, fotografias, mobiliário, numismática, objetos domésticos e arqueológicos, objetos antropológicos e etnográficos relativos à ciência e história natural, objetos referentes a revolução de 1932, objetos que remetem a escravidão e tecnológicos.
O prédio também já abrigou a cadeia pública do município e o fórum antes de se tornar museu.