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Bíblia sem preconceito – 8

Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História

Há muitas evidências científicas comprovando o dilúvio e a existência da arca de Noé. Há naturalmente, muitos estudiosos que são reticentes e outros, mesmo incrédulos, quanto à veracidade desse cataclismo. Porém, os fósseis de animais marinhos encontrados no alto das montanhas rochosas nos EUA, e do Himalaia, o Telhado do Mundo, com mais de 8000 m de altura, deixam-nos convictos de que a Bíblia diz a verdade. Outra prova é o achado de moluscos cefalópodes dos oceanos Índico e Pacífico, fossilizados no Grand Canyon, EUA. Nesta região, e até o Canadá, também foram encontrados numa camada sedimentada na qual há rochas (mármore) formadas de calcário, óxido de ferro, areia e argila, que só podem ser de origem catastrófica, arrastando tais sedimentos, e fósseis de peixes e insetos. As enormes quantidades de rochas arenosas (16.093 Km cúbicos) arrancadas pelas águas volumosas do dilúvio, além do mais, essas rochas apresentam-se em muitos lugares com dobras, e algumas das quais com ângulo de 90º, sem apresentar fratura. Isto só é possível enquanto a rocha está sendo sedimentada, antes de se solidificar, processo que leva muitos anos; não se consegue dobrar uma rocha, um mármore ou qualquer outra sem quebra-la. Em Vila Velha, Paraná, há enormes rochas, de toneladas, sobrepostas às outras numa demonstração de força extraordinária do cataclismo mundial. O mesmo se encontra na Caverna do Diabo, Jacupiranga- SP, sul do Estado.

Caberiam os animais na arca? A barca tinha 168X28X17m com três andares, sendo uma área 4704m² por andar e 14.112 m² total. Segundo estudiosos, além das 8 pessoas, haveria, mais ou menos 25.000 espécies de animais; muitas espécies foram extintas com o dilúvio, 15% seriam maiores do que ovelha; entraram 7 pares dos animais limpos e 1 dos impuros, naturalmente, ainda filhotes. John Woodmorapped e Ernest Mayr, biólogos cientistas e outros estudiosos calcularam que o espaço era suficiente para todos, humanos, animais e para o depósito de alimento.

Outra evidência é o relato de mitos sobre o dilúvio (relatos fantasiosos, mas com um núcleo verdadeiro) existentes nas culturas de várias nações como Babilônia, Mesopotâmia (hoje Iraque), Assíria, Índia, Grécia, etc. O mito da Suméria sobre o dilúvio fala que deuses mandaram (Ziusudra, Gilgamesh ou Atrahasis – o Noé bíblico) construir uma enorme embarcação para se salvar da inundação pluvial, que destruiu a humanidade devido à sua malignidade, com todos os seres vivos. Esses mitos falam que a inundação foi em tal proporção e acontecimentos que dividiu a história: antes e depois da grande inundação. Muitos subiam montes e nas árvores, porém todos sucumbiram, exceto os recolhidos na embarcação. Alguns, como os aimarás da Bolívia, diziam que os homens pré-diluvianos tinham longevidade, capacidade intelectual, força física e altura, muito superiores aos pós-diluvianos, (eram chamados nefilins – gigantes pelos judeus) e com isto concordamos. George Smith, um assiriologista, no século 19, traduziu o mito babilônico, do grande dilúvio, contado pelo herói Gilgamesh, que o deus “Ea” orientou a “Utnapistim” (Noé) a construir uma enorme embarcação, na qual se salvaria com seus familiares e animais. Outro mito diz que Manu (Noé) foi instruído a construir grande barco para se salvar e a outros da gigantesca e destruidora inundação enviada porque os homens se rebelaram contra os deuses. Os maias também tinham seu mito do dilúvio, cujo deus Huracán mandou as chuvas para castigar aos homens devido à sua iniquidade.

No VT Isaias (54:9), Ezequiel (14:14) mencionam Noé e a catástrofe. Jesus comparou a devassidão moral dos homens no tempo do final do mundo com a imoralidade dos pré-diluvianos: “Assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem… os homens comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento (enfatiza o descompromisso do casamento) (Mt 24:37). Pedro escreveu: “e não poupou o mundo… quando fez vir o dilúvio sobre os ímpios” (2 Pe. 2:5). S. Paulo também citou em Hb 11:7, a Noé e sua fé ao construir a arca. É uma questão de fé no que Deus “Aquele que não pode mentir” diz (Tt 1:2) A ciência nada tem que comprove a inexistência do dilúvio.

Em quem você crê: em Deus e Sua Palavra ou nos “pretensos cientistas”? “Crede em Deus e estareis seguros, crede nos seus profetas e prosperareis” (2 Cro 20:20).

ARTIGO escrito por Leondenis Vendramim é professor de Filosofia, Ética e História
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Jornal O Semanário

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