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Perícias médicas no INSS podem estar com os dias contados

Por enquanto, unidade mantém atendimentos agendados (Foto: Arquivo)
Por enquanto, unidade mantém atendimentos agendados (Foto: Arquivo)

A Unidade do Instituto Nacional do Seguro Social de Capivari deixará de fazer perícias médicas. A informação foi divulgada na semana passada, por meio de um vídeo, pelo presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio de Capivari e Região, Márcio Moreira e confirmada pela assessoria de imprensa do órgão Federal na manhã de quinta-feira, 7.

Segundo o INSS, o objetivo da proposta é transferir os médicos peritos para locais com maior demanda, fazendo uma otimização de onde terá esse tipo de atendimento ou não em cada região do estado de São Paulo. Ainda segundo a nota enviada à nossa redação, um estudo gerencial de trabalho, de indicadores de eficiência e de infraestrutura apontaram ser do interesse da administração do Instituto encerrar as atividades de perícia médica na cidade e transferir os profissionais para municípios vizinhos.

A nota afirma que essa medida vai ampliar a capacidade de trabalho e propiciar a redução de tempo de espera pelo atendimento em outros locais. Por fim, a declaração do INSS foi de que, por enquanto, a unidade permanece realizando as perícias, pois o atendimento é realizado mediante agendamento prévio e que todos os agendamentos serão atendidos. Porém, não informou até quando o serviço será prestados na cidade.

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Questionado sobre o futuro da Agência em Capivari, o Instituto informou que as demais atividades vão continuar funcionando normalmente. Apenas essa alteração na parte da perícia deve ser encerrada. Hoje, a agência de Capivari tem uma média de 120 processos de aposentadoria por mês, sete funcionários concursados, três estagiários contratados pelo Centro de Integração Escola e dois médicos peritos.

Para Márcio Moreira, a retirada desse serviço de Capivari prejudica não só a cidade, como toda a região.

“Pessoas de Elias Fausto, Rafard, Mombuca, Monte Mor e demais cidades vêm fazer perícia aqui. Agora imagine só, uma pessoa que vai fazer esse procedimento já está debilitada, com alguma doença ou problema de saúde, vai ter que sair daqui pra entrar na fila de Campinas, Piracicaba ou sabe-se lá onde, muito menos quando vai ser atendido”, disse.

Segundo o presidente do Sindicato, isso é falta de bom senso e de humanidade. “estão fazendo de tudo pra que o trabalhador só pague, cada vez mais, e não tenha seus direitos atendidos”, conclui.

Com informações de Jorge William, do portal Seu Repórter.

Jornal O Semanário

Esta notícia foi publicada por um dos redatores do jornal O Semanário, não significa que foi escrita por um deles, em alguns dos casos, foi apenas editada.

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