“Que tudo se realize no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”. Este é o início de uma das musiquetas que se canta na noite de 31 de Dezembro para o 1º de Janeiro, sempre com fé e esperança, augurando que essa transição traga também equilíbrio, harmonia, compreensão e acordo entre os seres viventes, para que seja alcançada a tão desejada Paz Universal.
Essa comemoração se dá sete dias após a noite em que no mundo cristão, é festejada a Natividade do Menino Jesus, as Festas Natalinas.
É também motivo de alegria e razão para se festejar, aos estudiosos da Doutrina Espírita Cristã, que será vista crescer como esse menino; e como ele, virá esclarecer os homens e mostrar-lhes o caminho que devem percorrer neste planeta de provas e entendimentos. Logo verão, prezados irmãos e amigos, os reis, como os magos, virem também a esta doutrina pedir socorro que já não encontram nas ideias antigas. Não lhes trarão incenso e mirra, mas se inclinarão de coração ante as ideias novas do Espiritismo. Coragem, pois, meus amados irmãos, coragem; em breve poderão, como em todo o mundo, celebrar a grande festa da regeneração da Humanidade.
Durante muito tempo, permaneceu oculto no coração, o germe desta doutrina; mas eis que hoje, ele se manifesta em plena luz com o apoio de tutor solidamente plantado e não deixará que se verguem seus frágeis ramos. Com esse suporte providencial, crescerá dia a dia e tornar-se-á a árvore da creação divina. Dessa árvore poderão colher frutos não só para si, mas para todos os que tiverem fome e sede da fé sagrada. Apresentem-lhes então o fruto clamando do fundo do coração: “Vinde, vinde partilhar conosco o que alimenta o nosso Espírito e alivia as nossas dores físicas e morais”.
Jamais se esqueçam de que Deus lhes fez desenvolver o primeiro germe; que esse germe cresceu e que já se tornou uma árvore capaz de dar frutos. Resta-lhes algo a utilizar, os galhos que poderão transplantar; antes, porém, verificando se o terreno ao qual confiaram esse germe não oculta sob sua camada aparente algum verme roedor, que poderá devorar aquilo que o Mestre lhes confiou. Celebremos a vinda de Jesus a Terra, mas o Mestre deseja mais de nós. Espera que propaguemos a sua mensagem; e mais importante: que aprendamos verdadeiramente, não só em teoria, mas sobretudo, na prática, transformando-nos em multiplicadores e facilitadores da regeneração do atribulado mundo em que vivemos.
Nosso dever, como cristãos, é produzir os ensinamentos de Jesus, honrando a sua memória com o exercício da humildade, da caridade, da perseverança, da compreensão, do perdão, da resignação, amando a Deus sobre todas as coisas e aos nossos semelhantes como a nós mesmos. A lista de possibilidades é infinita! Lutemos, pois para o fortalecimento da nossa fé. Busquemos resolver as discórdias, encerrar os mal-entendidos, diminuir as distâncias que nos separam de queridos corações. E como nos ensina S. Luís, tenhamos coragem, pois somos partícipes de um processo grandioso de elevação coletiva e cada pequeno tijolo fixado é essencial na sustentação de conquistas maiores.
Na esperança de que tenham todos os nossos leitores, sob as benção de Deus e de Seu Filho Unigênito Jesus, desfrutado nessa Sagrada Noite, de uma lauta, pomposa e farta Ceia de Natal, a alegria da confraternização com parentes e amigos. Que essa Saúde física e espiritual que desfrutam agora, permaneça harmonizada com alegria nos seus lares, em todos os dias do Novo Ano de 2019!
Com fraternal abraço, aceitem nossos sinceros votos de Paz Profunda.
Assim seja.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
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