Embora citando muito da história atual, manteremos o título destes artigos, procurando sempre, transmitir detalhes por nós vividos, a partir de Julho de 1932 quando aqui chegamos vindos da então Mumbuca onde, nascemos.
Participantes da luta para a sua emancipação, temos com gratidão e prazer procurado colaborar para o desenvolvimento e progresso deste pedaço desta Pátria que tanto amamos.
Cumprindo as normas de uma cidade, temos um Cemitério; Câmara Municipal (embora operando em imóvel que não lhe pertence), cuja 1ª. Sessão, após autorização do Supremo Tribunal Eleitoral (STE), foi realizada no antigo Cibe Paratodos. Presidida pelo Juiz da Comarca, Antonio Carlos Alves Braga, dela participaram as seguintes autoridades: Dr. João Gamaliel Corrêa Costa, Promotor Público, Sr. Romeu Annichino, Prefeito de Capivari, Dr. Nelson da Fonseca, Delegado da Polícia de Capivari, e pelos senhores José Maria Lima, Ary Soares de Freitas e o vereador do vizinho Município de Porto Feliz, Benedito Aranha.
Durante os anos 1990 a 2000, o Legislativo era composto por 13 vereadores, passando para 09 na eleição Municipal de 2004.
A Câmara Municipal funcionou inicialmente no prédio do Círculo Operário dos Trabalhadores Cristãos, fundado pelo Padre Arcádio Franchini, posteriormente anexa a Prefeitura e atualmente ocupa indevidamente, o imóvel onde, em terreno cedido pela Usina foi construído um prédio doado pelo Dr. Arnaldo Stein de Campos, que em homenagem ao seu pai, recebeu o nome de Centro Cívico Cultural “Major Pires de Campos”.
Inaugurado durante a administração Heitor Turolla, esse Centro Cívico, além do salão de apresentações e cerimônias, possuía um museu contendo painéis históricos, oriundos dos seus fundadores, trajes e utensílios, assim como peças de metal relembrando o início da Societè de Sucreríes Brasiliennes e galeria de retratos dos pioneiros na fundação da cidade. Infelizmente acabou…
Os saudosistas e conservadores podem assistir em DVD, a muito bem montada Cerimônia de Inauguração que contou com a importante presença da neta e demais parentes do fundador Júlio Henrique Raffard.
Igreja Matriz
A Santa Padroeira de Rafard, nome dado em homenagem à França, em retribuição ao auxílio dos franceses, na construção do imóvel. Em 1908 a Igreja era conhecida como Capela de Santo Antonio de Villa Raffard, passando em 1923 a chamar-se Igreja Matriz de Nossa Senhora de Lourdes de Raffard. O terreno para a construção foi doação do Sr. Paulino Galvão de Almeida França, aqui proprietário pioneiro, de muitos alqueires de terra.
Considerando as dificuldades financeiras para o término da obra, mesmo com a realização de quermesses, festas com danças e muita música, leilão de gado doado por fazendeiros para angariar dinheiro, foi necessário o auxílio acima citado. Finalizada a construção, no dia 20 de Fevereiro de 1923, a primeira missa foi rezada pelo Padre Pedro Ciardella, vindo de Piracicaba, sendo seu primeiro vigário. Essa Paróquia foi em 1946, pelo Padre Arcádio Franchini, restaurada.
Círculo Italiano UNIT
Formado por um grupo de imigrantes italianos, que inicialmente, para conversar e ouvir de um deles, a leitura do Jornal italiano Fanfulla, se reunia no saguão de entrada do Cine Teatro Paratodos. Transferindo-se posteriormente para outros endereços, durando muitos anos.
Cidadania
Finalmente a CPFL assumiu o compromisso da manutenção das suas instalações nas praças e ruas, trocando as lâmpadas queimadas. O povo agradece. Quanto a limpeza das vias públicas, infelizmente, para nossa decepção continua na mesma imundície. É isso.
ARTIGO escrito por Denizart Fonseca, Cidadão Rafardense, oficial da FAB e professor de Educação Física e Desportos, colaborador desde a fundação do jornal O Semanário
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